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Paralisação ocorria devido aos atrasos do 13º salário e do vale-alimentação dos funcionários | Reprodução/Redes sociais
Após a paralisação no transporte público da cidade de São Paulo, nesta terça-feira (9/12), os ônibus voltaram a circular normalmente na manhã desta quarta-feira (10/12). Conforme a São Paulo Transporte (SPTrans), o serviço já foi restabelecido e a circulação dos ônibus está dentro do previsto.
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O fim da manifestação ocorreu após reunião que durou cerca de 1h30 e foi realizada na sede da Prefeitura de São Paulo. A greve cessou ainda na noite de terça. O movimento foi motivado pelo não pagamento do 13º salário e de benefícios como o vale-refeição nas férias aos trabalhadores.
Segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), as empresas não arcaram com o acordo que previa o pagamento dos benefícios em setembro.
A prefeitura se posicionou afirmando que o pagamento do 13º salário é uma responsabilidade das concessionárias. A administração garantiu que não há “um centavo sequer” em atraso nos repasses a essas empresas.
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A administração municipal registrou um boletim de ocorrência contra as empresas de ônibus que aderiram à greve iniciada às 16h.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) reforçou que seguirá acionando a Justiça para responsabilizar os organizadores da paralisação.
Ele sustenta que, como não houve assembleia formal da categoria e nem aviso de 72 horas, a ação caracterizou um descumprimento à legislação brasileira.
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A greve de ônibus na cidade de São Paulo provocou um congestionamento recorde em 2025. A capital registrou 1.486 km de lentidão nesta terça-feira, alcançando o maior índice do ano.
O movimento, anunciada por volta das 16h, próximo ao horário de pico, coincidiu com a forte chuva que atingiu a cidade e agravou o trânsito.
A última vez que São Paulo havia registrado uma marca tão elevada foi em setembro de 2019, quando o congestionamento chegou a 1.902 km.
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A mobilização afetou diversas regiões e impactou diretamente o deslocamento dos mais de 8,7 milhões de passageiros que dependem diariamente do sistema de ônibus municipal.
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