Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Plano inclui novas tecnologias, tanques móveis e resposta mais rápida a focos de calor | Reprodução/Agência SP
A Operação SP Sem Fogo recebeu R$ 11 milhões em investimento neste ano. O programa, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), teve o aporte financiado pela Fundação Florestal.
Continua depois da publicidade
O investimento intensifica as ações de prevenção e combate a incêndios nas Unidades de Conservação (UCs), com reforço tecnológico, ampliação das equipes em campo e adoção de estratégias integradas para monitoramento e resposta rápida.
O recurso fortalece a atuação da Fundação em áreas de maior risco durante o período de seca no estado, com uso de tecnologia, infraestrutura estratégica e mobilização permanente de pessoal.
A estrutura operacional foi ampliada com a contratação de 57 bombeiros civis e o reforço de uma frota composta por oito caminhões-pipa, 35 quadriciclos, 40 veículos leves, além de 75 caminhonetes com motobombas já existentes e estrategicamente distribuídas.
Continua depois da publicidade
O aporte também permitiu a aquisição de equipamentos especializados, como motobombas, mochilas costais, ferramentas multifuncionais e quatro tanques flexíveis de 20 mil litros de água para abastecimento em regiões remotas.
Ao todo, foram adquiridas 12 motobombas, 1.100 ferramentas manuais, 200 mochilas costais e lanternas táticas para resposta imediata.
A Fundação Florestal utilizará monitoramento via satélite, com dois sistemas capazes de detectar focos de calor em tempo real, alimentando plataformas de resposta.
Continua depois da publicidade
O Sistema de Monitoramento e Alerta Climático (SMAC) cruza dados de sensores com informações meteorológicas, tipo de vegetação e histórico de queimadas, gerando alertas com até 24 horas de antecedência.
Esse trabalho é complementado pelo uso de drones com câmeras termais, decisivos na localização precisa de focos, inclusive em áreas de mata densa e durante a noite.
As informações são analisadas pela Sala SP Sem Fogo, centro de comando instalado pela Defesa Civil, que reúne dados meteorológicos, imagens de satélite e relatórios das equipes de campo, permitindo integração entre os órgãos e resposta rápida aos focos.
Continua depois da publicidade
A Fundação também aderiu à Ata de Registro de Preços para uso de aeronaves de asa fixa e firmou contratos para o uso de helicópteros no transporte de equipes e no combate a incêndios em áreas de difícil acesso.
O Governo de São Paulo iniciou, em abril, a fase amarela da Operação São Paulo Sem Fogo de 2025, com anúncio da compra de equipamentos, contratação de novos agentes e aumento das multas por queimadas.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade