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Cotidiano

Para vereador, prefeitura se comunicou mal ao anunciar mudanças no rodízio

"É a ilustração perfeita da comunicação mal feita", diz vereador Caio Miranda Carneiro sobre alterações no trânsito da Capital

Bruno Hoffmann

13/05/2020 às 10:55  atualizado em 16/04/2021 às 15:57

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Caio Miranda Carneiro, vereador de S?o Paulo pelo DEM

Caio Miranda Carneiro, vereador de S?o Paulo pelo DEM | Roberto Vaszquez/Futura Press

As alterações no rodízio municipal de veículos de São Paulo, decretadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e que passaram a valer na última segunda-feira (11), estão causando confusões e reclamações dos motoristas da Capital. Para o vereador Caio Miranda Carneiro (DEM), a gestão municipal se comunicou mal ao anunciar as mudanças.

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“[A medida] É a ilustração perfeita da comunicação mal feita. Se a prefeitura tem números que embasam essa decisão, com o objetivo de diminuir a circulação sem prejudicar serviços essenciais, tinha que mostrar de cara. Não primeiro anunciar a decisão, ter uma revolta generalizada, desinformação, para depois se justificar”, diz o vereador.

Segundo Carneiro, a priori, o risco das pessoas se contaminarem pela Covid-19 no transporte público é bem maior, por isso a divulgação de qualquer estudo da prefeitura mostrando a importância da medida tomada por Covas seria fundamental.

“Com isso a gente perde muito tempo. Se tivesse uma transparência e um embasamento claro a gente nem discutiria”, completa ele.

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O vereador – que em março se transferiu do PSB para o DEM – entrou com um ofício para liberar das novas regras do rodízio na Capital às lojas virtuais e serviços com entrega em domicílio. Segundo ele, o pedido foi atendido pela prefeitura.

Outros vereadores também apontaram defeitos no decreto municipal. Fernando Holiday (Patriota) entrou com uma ação popular na Justiça de São Paulo no dia seguinte ao anúncio pedindo a suspensão do rodízio de veículos mais restrito. Na ação, Holiday alega que o ato de Covas é ilegal, "porque o Executivo municipal pretende usar o rodízio de veículo para um fim não previsto em lei".

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ISOLAMENTO

De acordo com a monitoração feita pelo governo de São Paulo, o isolamento social na cidade de São Paulo ficou em 49%, nesta segunda-feira (11), no primeiro dia do retorno do rodízio na capital paulista. O índice é similar ao registrado na segunda-feira anterior (4), que foi de 48%.

O índice é medido por meio de deslocamento com uso de celular. Para o governo estadual, o indicador de isolamento social ideal é de 70% para se tentar frear o aumento no número de casos da pandemia de Covid-19.

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DECRETO

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou em 7 de maio que a prefeitura limitaria a circulação de carros na cidade por meio de um esquema de um rodízio mais restritivo. A intenção é tirar 50% dos carros de circulação das vias da Capital.

"Momentos extremos exigem medidas extremas. Não dá pra deixar de tomar medidas como essa, com taxas de ocupação de leitos de UTI com mais de 90% na rede municipal", disse Covas.

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Com as alterações, que se iniciaram na segunda-feira (11), o rodízio de carros passa a valer para toda a cidade e não apenas no centro expandido. Automóveis com placa final ímpar só poderão circular nos dias ímpares, e, com final par, só nos dias pares. A medida vale durante as 24h do dia e inclui sábados e domingos.

A medida inclui os carros de transporte por aplicativo. Os táxis são isentos. A exceção será concedida apenas aos profissionais de saúde e funcionários de hospitais. Esses profissionais deverão se cadastrar no email [email protected]

FROTA DE ÔNIBUS

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De acordo com o prefeito Bruno Covas, com a medida em vigor, foram acrescentados 1.000 ônibus na rede municipal de transporte.

Outros 600 veículos ficarão nos bolsões perto dos terminais de ônibus. Caso a SPTrans observe a necessidade, eles serão incluídos no sistema.

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