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Cotidiano

'Parafusos' gigantes começam a revolução no rio Tietê

Na prática, eles funcionam como bombas mecânicas de alta capacidade

Yasmin Gomes

23/10/2025 às 20:00  atualizado em 23/10/2025 às 20:02

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Instalação completa do sistema ocorrerá até o final do ano

Instalação completa do sistema ocorrerá até o final do ano | Divulgação/Sabesp

As ações para a despoluição do rio Tietê seguem em São Paulo com novos recursos. Na madrugada desta quinta-feira (23/10), a Sabesp transportou duas bombas-parafuso gigantes, de 18 toneladas cada, entre Guarulhos e Suzano, na Grande São Paulo, para a Estação Elevatória de Esgoto (EEE).

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Esses equipamentos, com altura equivalente a um prédio de seis andares e 2,7 metros de diâmetro, são essenciais para ampliar o tratamento de esgoto e melhorar a qualidade da água que chega ao Tietê.

A instalação completa do sistema ocorrerá até o final do ano. Quando a nova elevatória entrar em operação, a ETE de Suzano passará a tratar o esgoto de 90 bairros, atendendo cerca de 285 mil residências, um total de mais de 850 mil pessoas.

Diante dos desafios com enchentes e mudanças climáticas, o governo de São Paulo lançou, em setembro, a consulta pública para uma Parceria Público-Privada (PPP) que prevê R$ 9,5 bilhões em investimentos na revitalização dos rios Tietê e Pinheiros.

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Como os 'parafusos' funcionam

Na prática, eles funcionam como bombas mecânicas de alta capacidade, projetadas para bombear os resíduos domésticos, superando desníveis do terreno, até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Suzano.

Os “parafusos” movimentarão.500 litros de esgoto por segundo, o que equivale ao volume de 41 piscinas olímpicas por dia. Este avanço é vital para reduzir o lançamento de dejetos nos afluentes do Tietê.

As bombas vão impulsionar o esgoto que chega pelo interceptor 16 (ITi-16), um tubo subterrâneo de 2,5 metros de diâmetro. Esse tubo carrega o esgoto gerado por 60 bairros da região, que agora será corretamente direcionado para tratamento.

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Despoluição do rio

Para que o Tietê receba menos poluentes, o sistema de coleta precisa ser eficiente. O processo começa nas casas (ramais), passa pela rede coletora nas ruas, segue para os coletores-tronco (que impedem a queda direta nos córregos) e chega aos interceptores (grandes tubulações).

No meio desse caminho, as Estações Elevatórias entram em ação. As bombas-parafuso serão instaladas em um poço com 14 metros de profundidade dentro da estação.

Operando inclinadas e em rotação contínua, elas captam os resíduos na base e os conduzem mecanicamente até o topo, conectando-os à rede da Sabesp.

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