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Cotidiano

Paulo Cupertino é condenado a 98 anos de prisão pela morte de ator de Chiquititas e seus pais

Empresário negou o crime quando foi interrogado no primeiro dia de júri

Yasmin Gomes

30/05/2025 às 21:02  atualizado em 30/05/2025 às 21:27

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Paulo Cupertino está preso pelo assassinato de Rafael Miguel

Paulo Cupertino está preso pelo assassinato de Rafael Miguel | Reprodução/Polícia Civil e Arquivo pessoal

Após dois dias de julgamento no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, Paulo Cupertino foi condenado nesta sexta-feira (30/5) a 98 anos de prisão por matar a tiros o ator Rafael Miguel e os pais dele, João e Miriam, em 2019.

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O ator era conhecido na mídia por interpretar o personagem Paçoca na novela "Chiquititas", do SBT.

Cupertino foi condenado por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

A sentença foi dada pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, da 1ª Vara do Júri da Capital, a partir da decisão majoritária dos sete jurados. Ele disse que o crime foi cometido na presença da filha de Cupertino e agravado por sua fuga do local. Dois corréus foram absolvidos.

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Ao menos quatro dos sete jurados o condenaram pelos três assassinatos. Quando a votação atinge a maioria do júri, a Justiça para de contar os votos. A Justiça aplicou a pena e o réu permanecerá preso.

Segundo o Ministério Público (MP), Cupertino matou o artista e a família da vítima com 13 tiros por não aceitar o namoro do rapaz com a sua filha Isabela Tibcherani, que tinha 18 anos à época.

Julgamento

O empresário negou o crime quando foi interrogado no primeiro dia de júri.

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Após os assassinatos, Cupertino se escondeu em outros estados e países. Ele só foi preso quase três anos depois do crime, em 2022.

Além do acusado, também foram interrogados na quinta-feira (29/5) outros dois réus no processo: Wanderley Antunes e Eduardo Machado, acusados de terem o ajudado a fugir e se esconder após o crime.

Eles respondem em liberdade a acusação de favorecimento pessoal por ajudarem o empresário a fugir e se esconder após o crime. Os dois também se disseram inocentes.

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Foram ouvidas sete testemunhas no total. Entre elas, Isabela e Vanessa Tibcherani, a filha e a ex-esposa de Cupertino. As duas contaram que não viram como os três foram baleados, mas que quem os matou foi Cupertino.

Na fase final do julgamento, a defesa questionou a falta de provas concretas apresentadas pelo Ministério Público. As advogadas Juliane Oliveira e Miriam Souza afirmaram que não há testemunha ocular, que a denúncia é baseada em suposições e que Cupertino é um cidadão comum.

Disseram ainda que ele fugiu por medo de linchamento midiático e circulou por 10 estados e dois países. Criticaram também a ausência de análise pericial das cápsulas encontradas no local do crime.

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O primeiro julgamento de Cupertino em 2024 foi anulado pela Justiça e remarcado para essa semana após o réu demitir seu advogado ainda no plenário.

Cupertino está preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo.

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