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Santa Rita do Sapucaí transforma educação e inovação em motor de desenvolvimento local | Divulgação/PMSRS
No coração do sul de Minas Gerais, Santa Rita do Sapucaí tem se consolidado como o “Vale do Silício brasileiro”, impulsionada pela implementação do modelo de “hélice tríplice”, um ecossistema baseado na integração entre academia, indústria e governo.
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Com pouco mais de 42 mil habitantes, o município é responsável por mais de 70% do mercado nacional de eletrônicos voltados à área de segurança e se destaca nos setores de robótica, Internet das Coisas e automação industrial.
O avanço tecnológico é resultado direto de uma visão pioneira iniciada em 1959, com a criação da primeira escola técnica de eletrônica da América Latina, que deu origem a um modelo de inovação reconhecido e exportado para o mundo.
Essa estrutura colaborativa levou à criação do Parque Tecnológico de Santa Rita do Sapucaí, em 2011, como um modelo aberto e integrado à cidade.
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O modelo conecta instituições de ensino, centros de inovação e empresas que compartilham infraestrutura, conhecimento e projetos.
Com a fundação da Escola Técnica de Eletrônica (ETE FMC), em 1959, a cidade iniciou a trajetória para ser reconhecida como polo tecnológico.
A iniciativa abriu caminho para a criação de novas instituições e formou gerações de profissionais especializados.
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A ETE FMC foi fundada por Luzia Rennó Moreira, a Sinhá Moreira, considerada uma das grandes visionárias da educação tecnológica no Brasil.
Para Roberto Souza Pinto, presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí (Sindvel), a trajetória de Santa Rita é paralela à da tecnologia nacional.
De acordo com dados do Sindvel, as empresas locais respondem por mais de 70% do mercado nacional de eletrônicos voltados à área de segurança.
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Além disso, a indústria do município atua fortemente nos setores de robótica, Internet das Coisas (IoT) e automação industrial.
Desde a criação da primeira escola técnica de eletrônica da América Latina, Santa Rita acumulou marcos importantes.
Hoje, com mais de 200 formações disponíveis, a cidade aposta na educação e no empreendedorismo como principais caminhos para atrair startups e investidores.
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Um dos principais pilares do Vale da Eletrônica é a formação de mão de obra qualificada. O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), por exemplo, atua como um dos motores da inovação local.
A instituição oferece estrutura e orientação por meio de sua incubadora de negócios, que ajuda a transformar projetos acadêmicos em soluções tecnológicas aplicáveis ao mercado.
O ambiente favorável e os incentivos fiscais ajudam a reter talentos e atrair novos empreendedores Um dos exemplos é o de Domingos Adriano, ex-aluno da ETE, do Inatel e da FAI, hoje sócio de uma empresa na área de educação.
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“Consigo terceirizar boa parte do meu processo produtivo, e isso me dá bastante eficiência e flexibilidade. Isso é possível por estar num ecossistema que provê isso”, contou ao portal g1.
A pouco mais de 90 km da capital paulista, Campinas também é referência em pesquisa e tecnologia. Esta é outra cidade conhecida como o “Vale do Silício brasileiro”, já que tem investimento, infraestrutura e localização que contribuem para o seu desenvolvimento.
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