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A pesquisa tem o objetivo de avaliar as percepções dos adolescentes com doença crônica pré-existente em isolamento social durante a pandemia
27/08/2020 Ã s 10:53
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Após autorização do responsável, o participante conversará com médicos e nutricionistas para responder questionários | /Christin Hume/Unsplash
O Instituto da Criança e do Adolescente (ICr) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) procura adolescentes saudáveis, com idade entre 10 e 19 anos, para participar de um projeto científico que avaliará o impacto do isolamento social e da quarentena em adolescentes e crianças com doenças crônicas pré-existentes.
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A pesquisa tem o objetivo de avaliar as percepções dos adolescentes com doença crônica pré-existente em isolamento social, analisar a segurança e a eficácia em um ensaio clínico randomizado de um programa de treinamento físico aeróbico on-line em adolescentes com doenças crônicas durante o isolamento social e verificar a possível associação dos dados demográficos, alterações da saúde física e psíquica entre adolescentes com doenças crônicas versus adolescentes saudáveis em isolamento social.
A mãe, o pai ou o responsável legal do voluntário deverá entrar em contato via WhatsApp com um dos quatros telefones: (11) 97579-1539, (11) 96117-7434, (11) 99187-3193 ou (11) 99430-2540 ou realizar a inscrição através do link forms.gle/5198xS7fiTu7hWhC8.
O responsável pelo adolescente receberá uma ligação para discutir o projeto e a assinatura do Termo de Consentimento. O participante conversará com médicos e nutricionistas para responder questionários.
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O projeto é coordenado pelo Prof. Dr. Clóvis Artur Almeida da Silva e da Dra. Lígia Bruni Queiroz e pretende acompanhar 500 voluntários. Além de adolescentes sadios, o estudo também analisará voluntários com doença inflamatória intestinal, hepatite autoimune, lúpus eritematoso sistêmico juvenil, dermatomiosite juvenil, artrite idiopática juvenil, glomerulopatias, doença renal crônica (estágios 3, 4 e 5) e em diálise, transplantados renais e hepáticos, doença celíaca e esofagite eosinofílica.
De acordo com a Dra. Lígia Bruni Queiroz, até o momento, não há estudos sistematizados que avaliaram o impacto do isolamento social em adolescentes com doença crônica.“Assim como não há estudo longitudinal randomizado de treinamento físico, com modalidade de tratamento não farmacológico, por vídeos educativos on-line em adolescentes com doença crônica”, diz a coordenadora.
“Tendo em vista que indivíduos com doença crônica serão aqueles que sofrerão por mais tempo com medidas de distanciamento social e que devem aumentar incidência de inatividade física, é fundamental que se desenvolvam intervenções seguras e eficazes de manutenção de níveis adequados de atividade física e que possam ser implementados em larga escala”, completa o Prof. Dr. Silva.
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