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								Museu do Louvre | Michael Fousert/Unsplash
A polícia francesa prendeu, na noite de quarta-feira (29/10), cinco novos suspeitos de envolvimento no roubo do Museu do Louvre em Paris, ocorrido em 19 de outubro.
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Entre os detidos está o principal investigado, segundo informou a promotora Laure Beccuau à agência AFP. “Ele já estava no nosso radar”, afirmou.
Os dois primeiros suspeitos, presos no último sábado (25/10), foram formalmente acusados de roubo organizado e de associação criminosa, e continuam em prisão preventiva.
Apesar dos avanços na investigação, as joias da coroa francesa, avaliadas em cerca de € 88 milhões (mais de R$ 550 milhões), ainda não foram recuperadas e continuam sumidas.
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De acordo com Beccuau, vestígios de DNA dos suspeitos foram encontrados tanto em uma scooter usada na fuga quanto na cúpula de vidro que protegia as peças roubadas na Galeria de Apolo, onde estão expostos tesouros da monarquia francesa.
O roubo cinematográfico, que durou cerca de sete minutos, foi executado em plena luz do dia. Os criminosos teriam usado um guindaste simples para entrar no museu e escapar com oito joias da coroa.
A promotora alertou que os itens “são agora invendáveis” e apelou pela devolução: “Ainda há tempo para serem entregues. Qualquer pessoa que as compre estará cometendo o crime de receptação.”
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A diretora do Louvre, Laurence des Cars, admitiu uma “falha terrível de segurança” e revelou que as câmeras não cobriam a janela usada na invasão. O museu, fechado por três dias após o crime, reabriu com segurança reforçada, incluindo vigilância armada.
O caso causou grande repercussão nacional e constrangimento político. O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, classificou o episódio como “deplorável” e reconheceu que o país “falhou”.
Já o presidente Emmanuel Macron prometeu reforçar imediatamente a segurança do Louvre e de outras instituições culturais.
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Novos desdobramentos indicam que a polícia trabalha com a hipótese de que parte das joias já tenha sido traficada para fora da França poucas horas após o roubo.
Investigadores franceses colaboram com a Interpol e autoridades da Bélgica e da Suíça para rastrear possíveis rotas de fuga e receptação.
Fontes próximas à investigação afirmam que os criminosos demonstraram conhecimento técnico e planejamento meticuloso, sugerindo a participação de pessoas com experiência prévia em roubos de arte. Especialistas em segurança consideram o crime um dos mais sofisticados da última década na Europa.
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Enquanto as buscas continuam, o Louvre planeja revisar todo o seu protocolo de vigilância, incluindo a instalação de novas câmeras e sensores.
A direção do museu também estuda criar um programa de cooperação internacional para proteger obras e relíquias de alto valor histórico, na tentativa de evitar que episódios semelhantes voltem a ocorrer.
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