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Cotidiano

Polícia investiga mais 10 torcedores por confusão que causou morte de palmeirense

Polícia Civil investiga se mais dez torcedores arremessaram objetos durante a confusão, no último sábado (8)

11/07/2023 às 18:16  atualizado em 11/07/2023 às 19:35

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A auxiliar de sala de aula morreu nesta segunda (10), dois dias após ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa

A auxiliar de sala de aula morreu nesta segunda (10), dois dias após ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa | Reprodução

A Polícia Civil investiga se mais dez torcedores, entre palmeirenses e flamenguistas, arremessaram objetos durante a confusão, no último sábado (8), que terminou com a morte de Gabriela Anelli Marchiano, 23.

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A auxiliar de sala de aula morreu nesta segunda (10), dois dias após ser atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa.

Gabriela foi ferida na rua Padre Antônio Tomás, ao lado do Allianz Parque, na Água Branca, zona oeste de São Paulo.

Ela pretendia assistir ao jogo entre Palmeiras e Flamengo pelo Campeonato Brasileiro.

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O homem suspeito de ter atirado a garrafa que a atingiu foi preso ainda no sábado (8).

A defesa dela nega que ele tenha jogado o objeto.

Segundo o delegado Cesar Saad, da Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), duas testemunhas apontaram um torcedor do Flamengo de 26 anos como o responsável pelo arremesso.

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O suspeito, ainda de acordo com o policial, inicialmente admitiu ter atirado uma garrafa na direção de torcedores do Palmeiras.

A confissão teria sido feita ainda na rua Padre Antônio Tomas, onde Gabriela e outros palmeirenses estavam próximos da divisa das torcidas.

Foi no interior do estádio Allianz Parque, onde fica a delegacia em dias de jogos, que ele mudou a versão.

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De acordo com Saad, o novo depoimento teria sido dado após o flamenguista ter presenciado a gravidade do ferimento.

"Obviamente que depois de algumas horas, no interrogatório, sabendo da gravidade do estado da Gabriela, ele disse que teria arremessado pedras de gelo", afirmou o delegado.

"Ele tem o direito de mentir no interrogatório dele. Ele pode mentir. Quem não pode mentir é uma testemunha, quem não pode trabalhar de forma errada somos nós", acrescentou Saad.

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Morador do Rio de Janeiro, o torcedor preso preventivamente não faz parte de torcida organizada e teria chegado ao Allianz Parque sozinho.

Ela está detido no Centro de Detenção Provisória Pinheiros IV, na zona oeste da capital.

O advogado Renan Bohus disse que o torcedor não atirou garrafas.

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"Não existem provas, nenhuma das imagens que circulam na internet mostram ele tacando garrafa. O que tem no processo é que ele teria tacado gelo." 

Bohus afirmou que vai buscar imagens do local para chegar ao verdadeiro agressor. 

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