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Ferramenta permite rastrear, bloquear e apagar dados de aparelhos Android direto da viatura | Divulgação/PMESP
A Polícia Militar de São Paulo começou a usar em suas operações o aplicativo Google Localizador, que permite bloquear remotamente celulares Android roubados ou furtados. A PM passa agora a utilizar tablets para rastrear os aparelhos.
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O Google anunciou no dia 10 de junho, durante o evento Google For Brazil (evento anual focado no mercado nacional), que a PM teria acesso à função antirroubo dos aparelhos Android para auxiliar as vítimas que foram assaltadas ou furtadas.
A medida faz parte de um acordo feito entre a empresa e a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da PM de SP. A ferramenta pode ser acessada pelos donos dos aparelhos até mesmo por computadores, mas é pensada para uso da polícia.
Idealmente, as vítimas não precisam esperar até chegar em casa ou depender de terceiros para efetivar o bloqueio do aparelho. Basta levar o caso à polícia.
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Com o aplicativo instalado nos tablets da corporação, o policial consegue, a partir de sua viatura, efetuar o bloqueio do dispositivo, rastreá-lo e localizá-lo. Ele permite emitir um alerta e apagar todos os dados.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), a tecnologia é compatível com 80% dos celulares registrados no Estado. Para os outros 20%, a funcionalidade não está disponível, mas o agente pode acionar o alarme e localizar o dispositivo, segundo a SSP.
Nesta segunda-feira (7/7), foram devolvidos 43 celulares roubados ou furtados. Eles foram recuperados a partir do cruzamento de dados de boletins de ocorrência com informações de operadoras.
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Na capital, 824 vítimas foram notificadas, mais de 270 compareceram às delegacias e mais de 100 aparelhos celulares foram devolvidos aos seus donos pela polícia.
O que torna tudo isso possível é ter o número do IMEI, sigla para Identificação Internacional de Equipamento Móvel, e registrar o boletim de ocorrência o quanto antes.
Assim, o aparelho entra automaticamente no sistema da polícia. Quando é ativado novamente, ele emite um sinal que permite aos agentes rastreá-lo, mesmo após semanas sem uso.
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No início deste mês, uma carga ilegal de celulares, avaliada em R$ 800 mil, foi apreendida no km 298 da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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