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Ponte está interditadadepois que foi identificado um risco estrutural | Reprodução/Ecovias
A ponte sobre o rio Casqueiro, na rodovia Caminho do Mar (SP-148), que liga as cidades de Cubatão e Santos, na Baixada Santista, litoral de São Paulo, permanece interditada há pouco mais de três meses depois que foi identificado um risco estrutural.
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Moradores dos bairros Jardim Piratininga, em Santos, e da Vila dos Pescadores, em Cubatão, reclamam da demora em liberar a via, já que precisam dar uma volta de aproximadamente seis quilômetros para ir ou vir entre as cidades e contornar a ponte, devido à interdição.
Nesta quarta-feira (30/4), por exemplo, o trânsito no local estava parado, conforme disse um morador, que preferiu não se identificar. Ele é administrador de redes e contou que de segunda a sexta precisa aumentar o trajeto para ir ao trabalho.
“Ali era uma alternativa, agora não tem mais. Quem sai de Santos para Cubatão ou vice-versa, tem que ficar parado no congestionamento, inclusive hoje (quarta) está trânsito, no sentido Cubatão-Santos está praticamente parado e não tem mais a alternativa da ponte, o que complica mais, né?", reclamou.
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Na época, a interdição ocorreu devido a um deslocamento na fundação da estrutura, o que, segundo técnicos, comprometeu sua estabilidade.
Procurado pela reportagem, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER-SP) informou que a ponte está interditada, inclusive para bicicletas e pedestres, desde o dia 26 de janeiro.
A estrutura fica no quilômetro 58+900 da via. Segundo o DER-SP, a decisão de interditar a ponte foi tomada após uma inspeção subaquática.
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As obras para recuperação das estruturas, segundo o DER-SP, estão sob a responsabilidade da concessionária Ecovias Imigrantes.
A concessionária, por sua vez, disse que a ponte não faz parte do contrato de concessão firmado com o Poder Concedente e acrescentou:
"No entanto, a pedido do DER, por meio da Artesp, a Ecovias foi acionada para realizar uma inspeção especial e elaborar os projetos de recuperação. Essa etapa está em andamento e ao final o estudo será entregue ao governo para a definição das próximas etapas", completou a nota.
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A troca de responsabilidades entre os órgãos ficou clara após a reportagem solicitar ao menos três posicionamentos distintos, ainda sem uma solução definida. Segundo moradores, o empurra-empurra é antigo.
“Se vocês soubessem como é a briga entre DER e Ecovias aqui na Baixada. Tem trecho que o DER fala que é responsabilidade da Ecovias e a Ecovias fala que é do DER. Nossa, é uma palhaçada e faz tempo, é complicadíssimo”.
De Santos para Cubatão (via SP-148 - Caminho do Mar)
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De Cubatão para Santos
A ponte sobre o rio Casqueiro, na divisa entre Santos e Cubatão, segue totalmente interditada, inclusive para bicicletas e pedestres, desde 26 de janeiro, após ser constatada instabilidade em sua estrutura. A interdição ocorre para preservar a segurança da população, até a execução das obras de recuperação da ponte.
Os serviços de recuperação e os projetos para a sua execução estão a cargo de uma concessionária. Até o início das obras, a ponte segue sob responsabilidade do DER-SP.
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Rotas alternativas
De Santos para Cubatão:
- A partir de Santos, na SP 148, altura do km 59+500 (Jd. Piratininga), acessar a SP 150 (via Anchieta). Em seguida, acessar o retorno, na altura do km 60, acessando a SP 148 até a Vila dos Pescadores (Cubatão).
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De Cubatão para Santos:
- A partir da Vila dos Pescadores (Cubatão), em direção a Santos, seguir pela SP 148, sentido Cubatão, acessar o retorno, no km 57+000. Em seguida, acessar o Viaduto Rubens Paiva, acessando a marginal direita da Via Anchieta, sentido de Santos, até a ponte Deputada Federal Mariângela Duarte, fazendo o retorno para acessar novamente a SP 148, até o bairro Piratininga.
“A Ecovias Imigrantes esclarece que a Ponte sobre o Rio Casqueiro (SP 148 – km 58,7 ao km 59) não faz parte do contrato de concessão firmado junto ao Poder Concedente. No entanto, a pedido do DER, por meio da ARTESP, a Ecovias foi acionada para realizar uma Inspeção Especial e elaborar os projetos de recuperação. Essa etapa está em andamento e ao final o estudo será entregue ao governo para a definição das próximas etapas”.
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“Em reunião realizada com representantes da Agência, do DER/SP e da Concessionária Ecovias Imigrantes, ficou estabelecido que a concessionária poderá passar a ser responsável pela definição e execução das soluções de engenharia para a obra de arte especial (OAE), caso seja celebrado o competente Termo Aditivo e Modificativo.
O departamento encaminhou todas as vistorias e inspeções realizadas no local. Porém, a manutenção da sinalização, bloqueios e inspeção de tráfego continuarão sob responsabilidade do DER/SP até o início da mobilização das obras. Com o início da mobilização, a Concessionária poderá assumir também a manutenção do bloqueio”.
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