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Cotidiano

Por que tantos incêndios em residências? Saiba como evitar a sobrecarga de energia

Segundo Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), quase 50% dos incêndios aconteceram dentro de ambientes residenciais

Luana Fernandes

18/10/2023 às 14:26  atualizado em 18/10/2023 às 14:37

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Incêndio em prédio na Vila Olímpia, na Capital

Incêndio em prédio na Vila Olímpia, na Capital | Reprodução

Com a praticidade que a tecnologia oferece, e na correria do dia a dia, é comum utilizarmos vários aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos ao mesmo tempo. É aí que mora o perigo: se as instalações elétricas não estão em condição de suportar a quantidade de aparelhos que sua casa possui, há risco de não somente perder o aparelho em um curto-circuito, como também de incêndios.

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A cada semana, pelo menos um caso de incêndio é registrado e noticiado nos portais. De fato, segundo um levantamento feito em 2022 pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), quase 50% dos incêndios acontecem dentro de residências. 

Imóveis modernos costumam ter instalações elétricas preparadas para suportar demandas maiores de energia. Já os mais antigos precisam passar por uma revisão e, em alguns casos, trocar as instalações. Em todos os casos, é importante ficar atento aos sinais de que algo está errado, como cheiro de queimado, quedas de energia frequentes ou aquecimento e, antes de tudo, acionar um profissional para checar as condições das instalações. E nada da famosa ‘gambiarra’, pois o resultado de um improviso pode ser um acidente ainda maior.  

Segundo Marcos Valim, síndico profissional com formação em gerenciamento de riscos e diretor da Embraps, empresa especializada na contratação de mão de obra terceirizada para empresas e condomínios, ocorrências de incêndio em apartamentos também podem ser evitadas com medidas de prevenção periódicas. 

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“Uma delas é manter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) em dia. Além disso, é necessário fazer revisões periódicas de extintores e mangueiras e treinar brigadas de incêndio. Já os moradores devem ser orientados a desligar aparelhos elétricos em caso de ausência prolongada, nunca deixar carregadores de celular nas tomadas e evitar usar mais de um aparelho em uma mesma fonte de energia”, orienta Valim. 

Conforme explica o síndico profissional, outra maneira de orientar os moradores de condomínios é realizando a divulgação de orientações em murais e canais eletrônicos sobre medidas de segurança, como:

•    verificar a instalação elétrica da residência;
•    não atender o aparelho celular durante o carregamento;
•    não deixar as bocas do fogão acesas sem o uso;
•    não acender velas e incensos perto de cortinas, cama e sofá;
•    ter cuidado na hora de apagar cigarro;
•    não esquecer o ferro de passar roupas ligado 

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No caso dos condomínios, Valim comenta as vantagens em ter uma portaria treinada para auxiliar no socorro. 
“Nos casos em que não há mais como atuar para a prevenção, o porteiro e o síndico devem estar preparados para realizar a orientação de evacuação em casos de emergência, uma atitude que salva vidas e previne maiores estragos. Em condomínios que investem na prevenção de acidentes, o detector de fumaça é um aliado importante para alertar os moradores diante de um princípio de incêndio”, finaliza. 

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