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Com canal de acesso que atinge até 25 metros de profundidade, sendo um dos maiores do País, o porto é considerado estratégico para o escoamento de cargas no litoral paulista | Reprodução/Governo de SP
O Porto de São Sebastião, no litoral de São Paulo, vive uma das fases de maior transformação ambiental de sua história.
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Com investimentos robustos em sustentabilidade, tecnologia e controle de impactos, o terminal paulista tem consolidado um novo padrão de operação. Esse movimento acaba de ser reconhecido no cenário internacional.
A modernização do porto rendeu, neste mês, o 2º lugar na categoria Desempenho ESG - Portos Públicos do XII Congresso Internacional de Desempenho Portuário (Cidesport), evento técnico e acadêmico que reúne especialistas de diversos países e instituições como a Unisul (SC), a UFSC e a Universitat de València, na Espanha.
Apesar disso, o prêmio, segundo a própria direção, é "apenas um reflexo de um trabalho que está renovando a relação entre porto, cidade e meio ambiente".
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O Porto de São Sebastião, no litoral de São Paulo, é considerado um dos portos mais estratégicos do País devido à sua profundidade e à capacidade de atracação de navios de grande porte.
No fim de outubro, o terminal conclui a dragagem de manutenção do seu principal berço de atracação.
Esta é considerada uma das intervenções mais relevantes para o terminal nos últimos anos. Em julho, o governo de São Paulo confirmou um investimento de mais de R$ 55 milhões na expansão do Porto de São Sebastião.
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Nos últimos 12 meses, o Porto de São Sebastião destinou cerca de R$ 3,5 milhões a iniciativas ambientais voltadas à redução de impactos e à melhoria da governança operacional. Entre as ações estão:
Essas iniciativas elevaram o nível de segurança, desempenho e cuidado ambiental, critérios avaliados pelo Cidesport.
O diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, Ernesto Sampaio, afirma que a transformação é estrutural:
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"O prêmio serve como estímulo, mas nosso foco é consolidar uma operação portuária moderna, sustentável e conectada às demandas ambientais da região".
A agenda ESG adotada pelo porto tem como objetivo diminuir impactos em uma área sensível e fortalecer a relação com a comunidade local e órgãos ambientais.
Os projetos incluem desde ações preventivas em caso de derramamento até melhorias em logística interna, rotinas de inspeção e educação ambiental.
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Instituições do setor destacam que São Sebastião se tornou referência entre portos públicos brasileiros ao combinar tecnologia, monitoramento e governança, posicionando-se como um dos terminais com maior transparência na gestão ambiental.
Administrado pela Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o porto opera como delegação federal ao Governo de SP.
Entre os principais produtos movimentados estão barrilha, sulfato de sódio, trigo, aço, equipamentos industriais e cargas gerais, além de açúcar e coque de petróleo na exportação.
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A modernização ambiental acompanha o crescimento da atividade portuária no Estado e integra o esforço paulista de alinhar infraestrutura a práticas de sustentabilidade.
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