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Cotidiano

Preconceito contra mães: Mulheres apontam desafios no mercado de trabalho

Para 73,4% das mães ouvidas pela Badra Comunicação em cidades paulistas há preconceito contra mulheres que têm filhos no mercado de trabalho

Bruno Hoffmann

11/05/2024 às 07:30  atualizado em 11/05/2024 às 09:59

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Segundo pesquisa da FGV, quase metade das mulheres que tira licença-maternidade está fora do mercado de trabalho

Segundo pesquisa da FGV, quase metade das mulheres que tira licença-maternidade está fora do mercado de trabalho | Divulgação Shutterstock

A maioria das mães garante que há preconceito contra mulheres que têm filhos no mercado de trabalho. Essa é a percepção de 73,4% das mulheres ouvidas pela Badra Comunicação na Capital, ABC Paulista, Baixada Santista e Alto Tietê.

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Por outro lado, 25,4% responderam que não há preconceito. Já 1,2% das mães não souberam responder.

Pesquisa Brada - Amor de mãe - Preconceito no mercado de trabalhoInstituto ouviu 2.403 mães, nos dias 8 e 9 de maio, em municípios paulistas/Divulgação/Badra Comunicação

O instituto ouviu 2.403 mães, nos dias 8 e 9 de maio, dos municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Guararema, Salesópolis, Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão e São Paulo.

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A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi batizada como “Amor de Mãe”.

Mãe no mercado de trabalho

De acordo com o estudo Estatísticas de Gênero, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, somente 54,6% das mães de 25 a 49 anos que têm crianças de até 3 anos em casa estavam empregadas.

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Já as mulheres negras com crianças viviam uma realidade ainda pior, com menos da metade no mercado de trabalho.

Licença-maternidade e desemprego

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), quase metade das mulheres que tira licença-maternidade está fora do mercado de trabalho, um padrão que se mantém 47 meses após a licença.

A maior parte das saídas do mercado de trabalho, revelou o estudo, se dá sem justa causa e por iniciativa do empregador. 

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Ainda segundo a FGV, as trabalhadoras com maior escolaridade apresentam queda de emprego de 35% 12 meses após o início da licença, enquanto a queda é de 51% para as mulheres com nível educacional mais baixo. 

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