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Desde junho, mais de 800 ataques foram registrados na Capital e na Grande São Paulo | Reprodução
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou uma medida radical de segurança para evitar novos ataques a ônibus na Capital.
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Agora, policiais militares vão começar a trabalhar dentro dos ônibus que rodam a cidade. O reforço policial para tentar conter a onda de depredações foi anunciado pelo prefeito nesta quarta-feira (23/7).
Segundo ele, os agentes serão deslocados dentro da Operação Delegada, que são os policiais militares que, na folga, fazem um "bico oficial" - neste caso, trabalhando para a Prefeitura de São Paulo e sendo remunerados pela gestão municipal.
A atuação deles será nas linhas com registro de mais ataques.
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"Eu pedi para o vice-prefeito, Coronoel Mello Araújo, que é o que coordena a nossa Operação Delegada, para que a gente possa colocar alguns policiais da Operação Delegada dentro dos ônibus, e o vice-prefeito está tratando disso junto com a SPTrans para poder, nos próximos dias, isso ser iniciado", pontuou o chefe do Executivo.
Além disso, 50 viaturas da Guarda Civil Metropolitana estão empenhadas para fazer ronda nesses locais de maior ataque.
Desde junho, mais de 800 ataques foram registrados na Capital e na Grande São Paulo. Só na Capital, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans contabilizam 545 veículos depredados, sendo 4 na quarta.
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Houve registros de ônibus apedrejados em municípios da Grande São Paulo, como Taboão da Serra, além de cidades do ABC Paulista, como Santo André e São Bernardo do Campo. Em Cubatão, no litoral de São Paulo, três ônibus de viagem foram atacados.
Apesar dos prejuízos materiais, há o registro de apenas um ferido durante os atos de vandalismo. Trata-se de uma passageira atingida no rosto e com fratura no nariz, em um dos casos mais graves, na zona sul da capital paulista.
As ações, que incluem arremessos de pedras e outros objetos, provocaram danos como janelas quebradas e obrigaram empresas a retirar veículos de circulação para manutenção.
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A Polícia Civil identificou dois irmãos suspeitos de envolvimento em uma série de atos de vandalismo contra ônibus em cidades do ABC Paulista e na região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 17 pessoas foram presas acusadas de participação no apedrejamento de ônibus.
A polícia, no entanto, ainda não divulgou a motivação por trás dos ataques. Uma das hipóteses é a disputa dentro do sindicato de trabalhadores da categoria.
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