Entre em nosso grupo
2
Ação é um desdobramento da Operação Hades, investigação sobre um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio de Janeiro
22/12/2020 às 09:22 atualizado em 22/12/2020 às 11:25
Continua depois da publicidade
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o afastamento da inelegibilidade do ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella | Fernando Frazão/Agência Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira (22) durante uma ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Além de Crivella, o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, os empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros, foram presos.
Continua depois da publicidade
Todos passarão por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça. Como o delegado aposentado Fernando Moraes está com sintomas de Covid-19, ele não foi levado para a Delegacia Fazendária.
Operação
Continua depois da publicidade
A operação desta terça-feira é um desdobramento da Operação Hades, investigação sobre um suposto “QG da Propina” na Prefeitura do Rio de Janeiro. Os mandados serão cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim), do MPRJ. A decisão é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita.
O prefeito do Rio foi preso em casa por volta das 6h. Durante a ação, ele afirmou que foi o prefeito que mais combateu a corrupção e que espera por “justiça”.
7
"Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", afirmou Crivella.
O vice-prefeito de Crivella, Fernando McDowell, morreu em maio de 2018. Por isso, quem assume o cargo enquanto o prefeito estiver preso é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM).
Investigação
A investigação começou em 2018, quando o doleiro Sergio Mizrahy admitiu ser responsável pela lavagem de dinheiro de uma organização criminosa que atuava dentro da prefeitura.
O chefe dessa organização, de acordo com o doleiro, seria o empresário Rafael Alves, que não tinha nenhum cargo na prefeitura, mas que dava expediente na Cidade das Artes, numa sala ao lado do irmão Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade