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Prêmio Chico Vive reconhece os melhores projetos de jovens de 19 a 35 anos engajados na causa socioambiental | Divulgação
O legado do líder seringueiro Chico Mendes (1944-1988), assassinado por defender a floresta amazônica e os direitos de comunidades tradicionais, inspira uma nova geração. Quase quatro décadas após sua morte, sua trajetória dá nome ao Prêmio Chico Vive, iniciativa que terá a primeira edição em outubro, em São Paulo, para reconhecer jovens lideranças socioambientais de todo o País.
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A premiação é organizada pelo Estúdio Escarlate e pela Plataforma Chico Vive, com apresentação do Banco do Brasil/Governo Federal, e vai contemplar seis jovens premiados, cada um representando um dos biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.
O objetivo é destacar projetos de impacto que conciliem engajamento político, comunitário e ambiental, com propostas concretas de transformação. As inscrições dos candidatos entre 19 e 35 anos já foram encerradas.
“Esses jovens mantêm vivo o vigor e a esperança que Chico Mendes nos deixou. Eles são prova de que a mudança é possível”, afirma Joana Henning, CEO do Estúdio Escarlate. Para Rafael Dragaud, diretor artístico do prêmio, “o engajamento da nova geração pode pavimentar caminhos mais otimistas para o futuro”.
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Os projetos inscritos serão avaliados com base em seis eixos: continuidade das lutas históricas, coletividade, mobilização, resiliência, paixão e compromisso com a natureza, além de inovação em soluções socioambientais.
Além do reconhecimento individual, os vencedores formarão a Rede Chico Vive, um grupo destinado a promover intercâmbio de experiências e fortalecimento de causas ambientais em escala nacional.
A premiação acontecerá em 23 de outubro, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo, com apresentações culturais inspiradas nos diferentes biomas. A direção artística é de Rafael Dragaud.
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Para os organizadores, a iniciativa ganha ainda mais relevância diante da emergência climática e dos conflitos ambientais em curso no Brasil. Como dizia Chico Mendes: “No começo pensei que lutava para salvar seringueiras. Depois pensei que lutava para salvar a floresta amazônica. Agora percebo que estou lutando pela humanidade.”
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