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Em mais um esforço para tentar aprovar as mudanças na aposentadoria, o governo federal anunciaria na noite de segunda-feira ou na manhã desta terça o que o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, chamou de "pequenas modificações" no texto que será votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados.
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Em conversa com jornalistas antes de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tarde desta segunda, Marinho afirmou que, desde a última quarta (17), o governo conversa com líderes de partidos no Congresso para tentar conciliar as posições. "A sinalização que nós temos dos deputados e líderes que apoiam a pauta é que isso está pacificado", afirmou. "Nós faremos modificações pequenas e vamos anunciar hoje à noite ou amanhã de manhã."
Marinho não quis antecipar quais seriam essas mudanças. Mais cedo, afirmou que o governo ouviu sugestões dos parlamentares, mas que não havia novidades. "Não haverá impacto fiscal nem se mexerá na espinha dorsal do projeto no que tange a questão previdenciária", assegurou.
A proposta do governo estima uma economia de R$ 1,1 trilhão em 10 anos. O texto deveria ser votado na semana passada na CCJ, mas o relator do projeto, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), pediu o
adiamento.
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Partidos do chamado centrão, como PR, PP, DEM e Solidariedade, exigem a retirada de alguns pontos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), entre eles as mudanças nas regras do abono salarial, no FGTS e na idade de aposentadoria compulsória de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Também querem a retirada de exclusividade do Executivo para propor mudanças na reforma.
(FP)
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