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Cotidiano

Butantan e Ministério da Saúde lançam primeira vacina em dose única contra dengue

Imunizante deve chegar ao SUS em 2026 e traz mudanças importantes no modelo de vacinação

Thacio Mello

26/11/2025 às 12:00  atualizado em 26/11/2025 às 12:06

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Vacina foi aprovada pela Anvisa após cinco anos de estudos

Vacina foi aprovada pela Anvisa após cinco anos de estudos | SECOM/PMTS

O Instituto Butantan e o Ministério da Saúde lançaram no fim da manhã desta quarta-feira (26/11) a Butantan-DV, primeira vacina em dose única contra dengue no mundo. A coletiva, ainda não encerrada, ocorre na sede do instituto, em São Paulo. O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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A aprovação foi concedida após cinco anos de acompanhamento dos voluntários do ensaio clínico de fase 3, submetido à Anvisa.

A expectativa é que ele comece a ser aplicado em 2026 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele será incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) e será aplicado na população entre 12 e 59 anos.

Para ampliar a oferta, o Butantan fechou uma parceria internacional com a empresa chinesa WuXi, o que permitirá entregar cerca de 30 milhões de doses no segundo semestre de 2026.

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Dose única

A Butantan-DV é a primeira vacina de dose única contra a dengue no mundo. Segundo estudos, o número menor de doses aumenta a adesão.

Conforme o relatório publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, esquemas com menos doses estão associados a:

  • Maior adesão da população;
  • Campanhas mais simples de organizar;
  • Cobertura vacinal mais rápida em emergências sanitárias.

Expansão para outras idades

A Anvisa também autorizou estudos para avaliar a aplicação da vacina em pessoas de 60 a 79 anos.

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Dados adicionais deverão ser analisados para definir a inclusão de crianças de 2 a 11 anos.

O Ministério da Saúde ainda vai definir quando a vacinação começa e como será a distribuição das doses no país.

Vacina nacional contra Covid-19

A primeira vacina contra a Covid-19 produzida integralmente no Brasil deve estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do primeiro semestre de 2026.

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O anúncio foi feito no mês de outubro pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante entrevista ao programa "Bom Dia, Ministra".
 

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