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Cotidiano

Quase 100 professores se afastam por dia em SP por saúde mental

De janeiro a setembro já foram registradas 25,7 mil licenças médicas concedidas a professores da rede estadual

Bruno Hoffmann

17/11/2025 às 16:30  atualizado em 17/11/2025 às 16:46

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Cada afastamento dura, em média, 35 dias

Cada afastamento dura, em média, 35 dias | Freepik

O estado de São Paulo tem, em média, 95 afastamentos diários de professores por questões de saúde mental. A informação foi divulgada pelo Centro do Professorado Paulista (CPP), com base em dados da Diretoria de Perícias Médicas do Estado (DPME).

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Entre janeiro e setembro deste ano, foram registradas 25,7 mil licenças médicas concedidas a professores da rede estadual por transtornos mentais e comportamentais. Cada afastamento dura, em média, 35 dias.

A pesquisa mostra ainda que, entre os profissionais da rede pública municipal de educação que se afastaram, mais de 60% tiveram problemas de saúde e mais de 80% enfrentaram questões de saúde mental.

O ranking de afastamentos por problemas de saúde mental é liderado pela capital paulista no período até setembro. Em seguida vêm as regiões de Campinas e de São José dos Campos.

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As informações foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo CPP, associação de classe que representa mais de 75 mil professores paulistas.

Segundo o CPP, os dados indicam uma crise estrutural crescente de adoecimento emocional entre educadores, “marcada por sobrecarga, condições precárias de trabalho e estresse acumulado”.

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