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Cada afastamento dura, em média, 35 dias | Freepik
O estado de São Paulo tem, em média, 95 afastamentos diários de professores por questões de saúde mental. A informação foi divulgada pelo Centro do Professorado Paulista (CPP), com base em dados da Diretoria de Perícias Médicas do Estado (DPME).
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Entre janeiro e setembro deste ano, foram registradas 25,7 mil licenças médicas concedidas a professores da rede estadual por transtornos mentais e comportamentais. Cada afastamento dura, em média, 35 dias.
A pesquisa mostra ainda que, entre os profissionais da rede pública municipal de educação que se afastaram, mais de 60% tiveram problemas de saúde e mais de 80% enfrentaram questões de saúde mental.
O ranking de afastamentos por problemas de saúde mental é liderado pela capital paulista no período até setembro. Em seguida vêm as regiões de Campinas e de São José dos Campos.
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As informações foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo CPP, associação de classe que representa mais de 75 mil professores paulistas.
Segundo o CPP, os dados indicam uma crise estrutural crescente de adoecimento emocional entre educadores, “marcada por sobrecarga, condições precárias de trabalho e estresse acumulado”.
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