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Os três senadores eleitos por São Paulo já gastaram juntos neste ano um valor acima R$ 288 mil em cotas parlamentares; senadores recebem como salário cerca de R$ 44 mil
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Na foto os senadores de São Paulo: Alexandre Luiz Giordano (MDB), Astronauta Marcos Pontes (PL) e Mara Cristina Gabrilli (PSD) | Jose Cruz Agência Brasil/Senado Federal
Os três senadores eleitos por São Paulo, que ocupam uma cadeira no Senado Federal, já gastaram juntos, de janeiro a maio deste ano, o valor de R$ 288.136,01 mil em cotas parlamentares. Ao todo, o Brasil conta com 81 senadores, eleitos para mandatos de oito anos, e a eleição deles se dá de forma, ou seja, o mais votado é eleito.
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São Paulo é representado pelos senadores: Astronauta Marcos Pontes (PL), Mara Cristina Gabrilli (PSD) e Alexandre Luiz Giordano (MDB). Para que esses parlamentares atuem nas atividades dentro e fora do Senado, eles recebem cotas de gabinete que podem ser gastas com reuniões, viagens, diligências e contatos com a sociedade por diferentes meios.
Desde fevereiro, os senadores recebem como salário R$ 44.008,52 mil, e a projeção é que em 2025 esse valor suba para R$ 46.366,19 mil.
O senador Marcos Pontes lidera o ranking de verbas gastas de janeiro a maio deste ano. No perfil do político no site oficial do Senado é possível acessar os ‘recursos utilizados em 2024’. Ao todo, já foram gastos R$ 128.852,53 mil. Entre os recursos, Marcos Pontes gastou R$ 64.384,39 em divulgação das atividades parlamentares.
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Na sequência no ranking de gastos aparece a senadora Mara Cristina Gabrilli com R$ 82.661,16 mil. A política gastou o maior valor de verba em aluguel de imóveis.
Em terceiro lugar aparece Alexandre Luiz Giordano. O parlamentar gastou nos cinco primeiros meses deste ano R$ 76.622,32 mil, concentrados na locomoção, hospedagem e alimentação.
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Astronauta Marcos Pontes (PL) foi eleito senador por São Paulo em 2022 com 49,68% dos votos válidos, ou 10.714.668 votos.
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Além de ter gastado R$ 64.384,39 mil para divulgação das atividades parlamentares, o político também gastou, segundo o portal da transparência do Senado, cerca de R$ 38.545,15 mil em passagens para viagens.
Marcos Pontes também utilizou verba de gabinete para pagar R$ 14.008,81 mil em contratação de serviços, R$ 6.122,59 mil em locomoção, hospedagem e alimentação e cerca de R$ 3.533,72 mil em aluguel de imóveis.
Em segundo lugar no ranking de gastos aparece a senadora Mara Cristina Gabrilli. A parlamentar já foi vereadora de São Paulo e deputada federal.
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No portal de prestação de contas da senadora é possível conferir que ela gastou R$ 20.916,79 mil em materiais para consumo no gabinete.
Além disso, Gabrilli também utilizou R$ 16.589,83 mil para a contratação de serviços e cerca de R$ 4.541,26 mil com a compra de passagens aéreas ou terrestres. Todas as viagens foram realizadas em fevereiro.
Em terceiro e último lugar aparece no ranking o senador Alexandre Luiz Giordano.
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O senador sempre manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19.
No portal da transparência do Senado está publicado que Giordano gastou neste ano R$ 76.622,32 mil. Desse total, R$ 76.562,32 mil foi usado para locomoção, alimentação e hospedagem.
O mês em que Giordano mais gostou com hospedagem e alimentação foi em janeiro. O valor foi de R$ 21.365,42 mil. Entre as notas fiscais apresentadas naquele mês, estão a do Recanto Colonial Restaurante, no valor de R$ 264,50.
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A reportagem da Gazeta procurou a assessoria dos três parlamentares para comentarem os gastos realizados no exercício deste ano, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno por parte da equipe de Marcos Pontes e Alexandre Luiz Giordano. O espaço segue aberto.
Em nota enviada à Gazeta, a assessoria de imprensa de Mara Gabrilli disse que a senadora sempre priorizou minimizar os gastos. Leia nota na íntegra abaixo:
“A senadora Mara Gabrilli, durante todo seu mandato, sempre priorizou minimizar os gastos públicos e promover a gestão adequada dos recursos financeiros colocados à disposição, seguindo o Ato do Primeiro Secretário nº 05/2014 - SF.
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Todos os seus gastos estão discriminados no próprio site da Transparência e Prestação de Contas do Senado. Os custos, como qualquer cidadão pode constatar, são para manter o escritório regional em São Paulo (alugado) e o gabinete em Brasília em funcionamento.
Cabe lembrar que não é permitido adquirir nenhum bem, por isso os custos com aluguel de mobiliário, locação de computadores, softwares… Enfim, absolutamente tudo que um local precisa para funcionar. O gasto com cada item, inclusive, pode ser consultado na própria Transparência do Senado”.
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