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Ricardo Nunes disse que a Enel 'não tem tido condições de atender as demandas da cidade' | Rovena Rosa/Agência Brasil
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) trocou farpas com a Enel, distribuidora de luz na Capital, devido à demora no reestabelecimento de energia em São Paulo.
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Fortes ventos atingiram a capital paulista ao longo desta semana, interferindo no funcionamento de linhas ferroviárias, aeroportos e parques.
O prefeito disse, em entrevista ao Jornal da CBN, que o governo federal deve intervir na Enel. Segundo Nunes, a empresa “não tem tido condições de atender as demandas da cidade”.
Em vistoria nesta quinta-feira (11/12), na rua Eça de Queiroz, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, Nunes classificou como “desrespeito” a demora de 30 horas para remover árvores.
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A Enel divulgou que 1,5 mil equipes estão atuando em São Paulo, mas o prefeito rebateu dizendo que a informação é falsa.
“Nós pegamos os dados das placas dos veículos que a Enel diz que tem, colocamos no SmartSampa e essas placas não aparecem circulando em nenhum local da cidade de São Paulo”, disse Ricardo Nunes.
Em resposta, a Enel destacou falhas da prefeitura, em especial na manutenção e poda de árvores.
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"O prefeito age como o marido traído que coloca a culpa no sofá. Ele que assuma suas responsabilidades e reconheça que o caos se instalou em razão do não cumprimento das suas obrigações de podas de árvores", disse Henrique Ávila, sócio do Bermudes Advogados e representante da Enel, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Vitor Alves de Brito, advogado da Enel, também rebateu Ricardo Nunes dizendo que foram mobilizadas “mais de 1.600 equipes operacionais próprias e terceirizadas” para agir na Capital.
"É o prefeito quem falha na gestão arbórea da cidade de São Paulo, que é de sua única responsabilidade. As centenas de árvores condenadas e derrubadas pelos ventos extremos, atingindo postes do outro lado da rua, obstruindo vias e impedindo o acesso de socorristas e eletricistas, reforçam a omissão da prefeitura no ordenamento urbano", completou Brito.
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