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Obras prometem mais fluidez, segurança e infraestrutura nas rodovias que cortam a Baixada Santista, Alto Tietê e Vale do Ribeira | Pablo Jacob/Governo de São Paulo
As mudanças previstas no pacote de modernização do Lote Litoral Paulista vão se estender por quase uma década, com conclusão prevista para 2032.
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O investimento de R$ 4,3 bilhões prevê duplicações, construção de marginais, passarelas, ciclovias e alargamento de pontes, entre outras melhorias. Porém, a execução em etapas significa que motoristas e moradores conviverão por anos com interdições, lentidão no tráfego e aumento de poeira em trechos de obras.
As obras prometem mais fluidez, segurança e infraestrutura nas rodovias que cortam a Baixada Santista, Alto Tietê e Vale do Ribeira, mas o cronograma prolongado levanta preocupações sobre os possíveis impactos nas regiões.
Setores ligados ao turismo, como pousadas, restaurantes e comércio local temem que o fluxo de visitantes seja prejudicado em períodos de alta temporada, quando as obras podem gerar congestionamentos e dificultar o acesso às praias.
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A prefeitura de Santos informou que as obras de ampliação devem ter impactos a longo prazo, inclusive no setor de turismo. Apesar disso, explicou em nota que “mantém diálogo com o Governo do Estado para preservar os interesses da população da Área Continental da Cidade.”
A prefeitura de Itanhaém explicou que o turismo é um dos principais vetores da economia local, e que “qualquer obra deve preservar a fluidez do tráfego e o acesso à cidade”, mas não falou sobre os possíveis impactos na região.
Já a prefeitura de Praia Grande explicou “que não conta ainda com nenhum tipo de estudo sobre o impacto das obras na vinda de turistas para a cidade.”. Apesar disso, a administração municipal diz acompanhar a decisão pela instalação de novos pedágios na região e que a atual gestão é contra a instalação.
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Em resposta a Gazeta, o secretário de Turismo e Cultura de Bertioga, Ney Carlos da Rocha, diz que as obras podem afetar, sim, o turismo:
"Considerando que turismo engloba as atividades realizadas por pessoas que se deslocam para fora do seu ambiente habitual por lazer, negócios ou outros motivos, fica claro que qualquer situação que afete este deslocamento, seja por que meio for, afeta o turismo."
Apesar disso, ele diz que as empresas envolvidas nas obras de duplicação e manutenção estarão preparadas para executar os serviços sem causar muitos impactos.
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A prefeitura de Peruíbe diz que as obras são de competência exclusiva do Governo de São Paulo e que confia “que todas as benfeitorias na estrada serão benéficas para a região e ajudarão a promover o desenvolvimento de todo o litoral.”
A Gazeta entrou em contato com a administração municipal de Mongaguá, mas não obteve retorno até esta publicação.
Apesar dos transtornos previstos, o governo paulista argumenta que as obras trarão benefícios duradouros, como maior segurança viária, redução do tempo de deslocamento e novas opções para ciclistas e pedestres. Até lá, a população terá de se adaptar a um cenário de mudanças constantes nas principais vias da região.
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A concessionária Novo Litoral e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) afirmam que haverá planejamento para minimizar impactos, mantendo rotas alternativas e sinalização reforçada.
Com entregas divididas entre 2025 e 2032, as obras vão atingir diretamente o cotidiano de várias cidades:
Apesar disso, as obras pretendem gerar mais de 24 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no Estado.
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A concessão no modelo de Parceria Público-Privada prevê um investimento de R$ 4,3 bilhões para a reforma das estruturas e melhorias nas rodovias Padre Manuel da Nóbrega, Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga. O prazo previsto para ser efetuado é de 30 anos.
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