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A ministra Rosa Weber, se emocionou com homenagens recebidas nesta terça-feira (26) | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ministra Rosa Weber, presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), se emocionou com homenagens recebidas nesta terça-feira (26) durante a sua última sessão no comando do Conselho Nacional de Justiça.
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Em 2 de outubro, ela completa 75 anos, limite de idade para a aposentadoria de ministros do STF. O ministro Luís Roberto Barroso assume a presidência do Supremo na próxima quinta-feira (28).
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"É um verdadeiro mar de emoções que toma conta de mim. Estou com enorme necessidade de impedir que os diques internos se abram e que as lágrimas transbordem. Eu choro muito, eu sou muito chorona, mas as lágrimas sempre escorrem para dentro. Mas nesses dias elas têm teimado em mudar o rumo", disse.
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Ela acrescentou que a maior honra para um magistrado de carreira é exercer a jurisdição constitucional na Suprema Corte e sobretudo porque o país tem uma Constituição Federal cidadã, "que nos incentiva a todos e serve como um norte na busca de uma sociedade, mais justa, mais solidária, mais fraterna, mais igualitária".
Rosa também afirmou que o que poderia trazer de inovação em sua gestão foi seu "jeito mais quieto". "Esse perfil mais discreto é a minha maneira de atuar na minha paixão, que são os processos", disse.
Para a sua sucessão, o presidente Lula (PT) tem sido pressionado pela sociedade civil e por aliados a não diminuir a representatividade de mulheres na Suprema Corte, que hoje é de 2 ministras para 9 homens. O presidente afirmou nesta segunda-feira (25), porém, que gênero e cor não serão critérios utilizados.
"O critério não será mais esse. Eu estou muito tranquilo por isso que eu tô dizendo que eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e expectativas do Brasil. Uma pessoa que possa servir o Brasil. Uma pessoa que tenha respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que vote adequadamente sem ficar votando pela imprensa. Sabe?", disse Lula.
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Depois, Lula seguiu e disse que já ter várias pessoas "em mira". Mas, questionado sobre o nome do ministro Flávio Dino (Justiça), o presidente se esquivou e disse que vai indicar a pessoa mais correta que ele conhecer.
Dino é hoje considerado o favorito na bolsa de apostas para a indicação ao Supremo. Além dele, outro cotado é o AGU (Advogado-Geral da União), Jorge Messias. Um terceiro nome citado é o do presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas.
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