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								Levantamento indica que, entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 2.726 boletins de ocorrência desse tipo de crime em São Paulo | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Cidades da região sudoeste da Grande São Paulo, como Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Cotia e Juquitiba, estão entre os dez municípios com mais roubos de carga no Estado, segundo o Boletim Tracker-Fecap divulgado na última quinta-feira (30/10).
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O levantamento indica que, entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 2.726 boletins de ocorrência desse tipo de crime em São Paulo, uma média de 11 casos por dia. Do total, 87% correspondem a roubos, 11% a furtos e 2% a receptação.
Apesar da queda de 44% nas ocorrências desde 2022, o estado ainda concentra a maioria dos ataques a caminhões e transportadoras no País.
A capital paulista responde por 45% dos casos, seguida por polos logísticos estratégicos como Guarulhos, Osasco, Cotia, Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Juquitiba, regiões cortadas por rodovias movimentadas e com intenso fluxo de mercadorias.
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No começo deste ano, em fevereiro, dois homens foram resgatados pela Polícia Militar, após serem mantidos reféns por criminosos durante um roubo de carga, na área central de São Paulo.
Os meses de novembro e dezembro costumam registrar o maior número de ocorrências, impulsionados pela Black Friday, pelo Natal e pelo pico das entregas de fim de ano.
“Com mais caminhões nas estradas e a logística operando no limite, os criminosos aproveitam o aumento no volume de cargas para agir”, explica Vitor Corrêa, gerente de Comando e Monitoramento do Grupo Tracker, responsável pelo estudo.
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Os alimentos lideram a lista de produtos mais roubados, representando 31,58% dos casos. Em seguida aparecem cargas mistas (9,35%), cigarros e fumo (7,74%) e bebidas (5,36%).
Embora em menor número, os roubos de eletroeletrônicos, autopeças e medicamentos seguem preocupando transportadoras, devido ao alto valor agregado desses produtos e aos prejuízos que causam.
Outro dado relevante é o perfil financeiro das ocorrências. Cerca de 37% das cargas roubadas são avaliadas em até R$ 20 mil, o que revela a preferência dos criminosos por mercadorias de fácil revenda e rápido escoamento no mercado paralelo.
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Ainda assim, há registros de ataques a cargas de R$ 200 mil a R$ 800 mil.
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