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Fenômeno sísmico mobiliza países da costa do Pacífico e expõe riscos das zonas de subducção na região. | Reuters/Folhapress
A península de Kamchatka, na Rússia, foi atingida por um terremoto de magnitude 8,8 na madrugada desta quarta-feira (29/7). O epicentro do tremor foi a cerca de 19 km de profundidade, segundo o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos).
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O evento sísmico levou a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) a emitir alertas de tsunami que podem afligir países banhados pelo Oceano Pacífico. A região afetada está sob uma das zonas responsáveis por tremores de grande força.
Países como Estados Unidos, Japão, Colômbia, Nova Zelândia e Equador estão sob estado de alerta para fenômenos advindos do tremor. O abalo chegou a gerar ondas no porto de Ishinomaki, na província de Miyagi, no Japão.
O impacto do terremoto já é considerado um dos mais potentes registrados desde 2011. Os alertas emitidos no Japão se estendem da região leste do país até o sul. As ondas que atingiram o arquipélago japonês atingiram a marca de 1,3 metro.
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O abalo se deu pelo deslizamento da placa tectônica do Pacífico que desliza sob a placa norte-americana. Esta região concentra os mais fortes terremotos registrados e os principais riscos de tsunami.
A movimentação tectônica na região desloca grandes massas de água. Isso ocorre devido a fissuras no solo oceânico que se enchem de água. E com o tremor, essa massa é direcionada para cima.
Estas ondas se distribuem pelo oceano e podem atingir os países banhados pelo Oceano Pacífico. Essas ondas ganham tanta força que conseguem atingir locais distantes do epicentro do evento.
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A partir de tremores de magnitude 7,5, os riscos de tsunami se tornam reais, principalmente em regiões costeiras. Este terremoto fez com que fossem ativados os protocolos internacionais de contenção e evacuação.
No início deste ano, o Google emitiu um alerta de terremoto no litoral paulista. O anúncio emitido espantou moradores da região litorânea.
O alerta indicava um terremoto localizado a cerca de 55 quilômetros da praia. Apesar do aviso indicar o epicentro no litoral, moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro também receberam o alerta.
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* Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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