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Cotidiano

Santa Cruz do Rio Pardo faz 150 anos

A cidade completou 150 anos nesta segunda-feira (20), com muita história que ainda precisa ser melhor contada

21/01/2020 às 01:00  atualizado em 21/01/2020 às 10:53

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Estação ferroviária de Santa Cruz foi restaurada e abriga museu histórico; cidade completou 150 anos de história nesta segunda

Estação ferroviária de Santa Cruz foi restaurada e abriga museu histórico; cidade completou 150 anos de história nesta segunda | /DIVULGAÇÃO/PREFEITURA DE SANTA CRUZ DO RIO PARDO

Conhecida como a "boca do sertão", por sua localização estratégica, Santa Cruz do Rio Pardo participou de momentos marcantes do desenvolvimento do interior paulista. A cidade completou 150 anos nesta segunda-feira (20), com muita história que ainda precisa ser melhor contada.

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Pouco se sabe, por exemplo, sobre a participação de santa-cruzenses no levante militar de 1935, conhecido como Intentona Comunista. Alguns historiadores sustentam ter sido uma das poucas cidades paulistas a se rebelar, ocupando o prédio da prefeitura à época. Os cidadãos locais também participaram da Revolução Constitucionalista de 1932, ajudando a defender a ponte pênsil de Chavantes, que acabou destruída pelas tropas federais. Os registros oficiais dos dois importantes episódios são escassos.

O município surgiu em 1850, quando o sertanista mineiro José Theodoro de Souza se estabeleceu na região do Rio Pardo e, em busca de ajuda para manter a posse da vasta área, arregimentou conterrâneos como Manoel Francisco Soares e Joaquim Manuel de Andrade. Este último liderou o movimento pela criação da freguesia e depois da vila, tendo sido vereador, juiz de paz e coletor de rendas.

Em 1873, os fundadores ergueram uma capela dedicada a São Pedro, depois chamada Santa Cruz, devido a uma grande cruz fincada à beira do rio.

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Fora do traçado da Estrada de Ferro Sorocabana, a cidade resolveu lutar contra o isolamento e construiu com recursos próprios um ramal ferroviário até a linha tronco, em Bernardino de Campos, então distrito. A estação ferroviária, construída com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, foi inaugurada em 1908 - o prédio foi restaurado recentemente e abriga o Museu Histórico e Pedagógico Ernesto Bertoldi. A cidade ficou conhecida como 'a joia da Sorocabana'. A crise do café, associada à dívida contraída pela Câmara municipal para construir a ferrovia, levaram a uma forte estagnação na década de 1930.

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