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Cotidiano

São Paulo recorre a escudo invisível para proteger táxis de gangues

Nova regra busca aumentar a segurança de motoristas e passageiros nos cruzamentos da cidade

Hebert Dabanovich

14/10/2025 às 12:00

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Uso da película de proteção é permitido em todos os veículos cadastrados para o transporte individual de passageiros com taxímetro, em qualquer categoria

Uso da película de proteção é permitido em todos os veículos cadastrados para o transporte individual de passageiros com taxímetro, em qualquer categoria | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo autorizou nesta segunda-feira (13/10) que os táxis cadastrados na cidade usem películas de vidro antivandalismo.

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A medida foi publicada no Diário Oficial do Município e faz parte de uma iniciativa da gestão Ricardo Nunes (MDB) para reduzir furtos e roubos de celulares durante o trânsito.

A autorização busca conter a ação de grupos conhecidos como “gangues do quebra-vidro”, que quebram janelas de carros parados em semáforos para levar aparelhos deixados no painel ou nas mãos de passageiros.

De acordo com a portaria, o uso da película de proteção é permitido em todos os veículos cadastrados para o transporte individual de passageiros com taxímetro, em qualquer categoria.

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Como deverá ser a película

Nos táxis que circulam por faixas e corredores exclusivos de ônibus, o material deverá ser transparente, conforme determinação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A regra permite que os agentes de trânsito façam a fiscalização interna sem dificuldades. A portaria também proíbe o uso de películas refletivas ou espelhadas.

O material aplicado precisa permitir a visualização de sinais luminosos, não comprometer a segurança no trânsito e manter a identificação do veículo visível.

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Durante as vistorias periódicas, os permissionários deverão apresentar a nota fiscal e o certificado de conformidade do produto instalado para comprovar sua regularidade.

Para veículos de aplicativo, o uso de películas de proteção já era permitido, desde que respeitadas as normas de trânsito.

O tema ganhou repercussão após o caso ocorrido em março deste ano, quando a vice-cônsul da Colômbia, Claudia Ortiz Vaca, foi atingida por uma bala perdida na avenida 9 de Julho.

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Um policial militar de folga reagiu a uma tentativa de assalto em que criminosos quebraram o vidro de um táxi que seguia à frente do carro de aplicativo em que ela estava.

Segundo o boletim de ocorrência, o taxista relatou que, por volta das 7h40, estava parado em um semáforo com uma passageira a caminho do Terminal Rodoviário da Barra Funda, na zona oeste, quando um homem se aproximou da porta traseira esquerda.

Outro suspeito foi para o lado direito, quebrou o vidro e tentou pegar o celular que havia caído dentro do carro. Na reação, o policial acabou atingindo a diplomata, que caminhava pela calçada.

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De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho, o Brasil registrou 476,1 mil furtos de celulares no ano passado.

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