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Carro de Fernando Machado de Oliveira foi atingido, mas o secretário não se feriu
05/06/2020 às 11:44 atualizado em 05/06/2020 às 11:49
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Fernando Machado Oliveira é secretário da Saúde desde abril de 2019 | Divulgação/Secretaria da Saúde de Osasco
Nesta quinta-feira (4), o secretário da Saúde de Osasco, cidade metropolitana de São Paulo, Fernando Machado de Oliveira, sofreu um atentado a tiros. O carro de Oliveira foi atingido, mas o secretário não se feriu.
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De acordo com a perícia, os tiros saíram de uma pistola 9 milímetros, que é um equipamento exclusivo das Forças Armadas de Segurança. Um dos disparos atravessou a blindagem do automóvel.
Em depoimento, o secretário revelou que estava chegando em casa e percebeu “uma emboscada”, por volta das 21h30. Os disparos foram feitos de um carro branco ao lado do dele, segundo Fernando Machado.
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O secretário também afirmou que recebeu ameaças de morte em seu celular minutos antes do acontecimento, mas a voz estava distorcida.
Fernando Machado está no posto de secretário da Saúde desde abril do ano passado. Antes de ir para a secretaria, trabalhou como instrutor de residência de ortopedia no Hospital Vila Penteado, em São Paulo.
A secretária-adjunta da Saúde, Ângela Fernando, também revelou que recebeu ameaças. Ela prestou depoimento e o caso foi registrado no 5º DP do município.
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O prefeito de Osasco, Rogério Lins, informou não saber se o atentando está ligado com a suspensão de um contrato com uma organização que atendia seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade.
"Um profissional da saúde que tem se dedicado todos os dias em salvar vidas na nossa cidade, mas Osasco tem muitas câmeras de monitoramento inteligente ligadas a uma central e a gente espera contribuir com a investigação policial”, afirmou Lins.
CONTRATO INTERROMPIDO.
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Nesta quinta-feira (4), a Prefeitura de Osasco interrompeu o contrato com a Organização Social (OS) que gerenciava seis Unidades Básicas de Saúde na cidade. Após a suspensão, 150 funcionários foram demitidos.
Segundo o prefeito Rogério Lins, o contrato foi suspenso pela baixa no atendimento e não houve descumprimento contratual. A prefeitura alegou que o "programa atendeu sua meta de contenção primária. A Secretaria de Saúde registrou queda do número de atendimentos e também procura pelas UBSs por causa da Covid-19."
Entre os demitidos estão médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos de enfermagem, segundo o Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços.
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"A categoria foi surpreendida. A gente especificamente sabia que ia ter o atendimento do pessoal sobre Covid-19 e infelizmente veio essa quebra de contrato de um dia para o outro", revelou Juarez Henrique de Paulo, vice-presidente do sindicato.
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