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Segundo os investigadores, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 18 milhões; 44 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão foram expedidos
25/08/2020 às 10:15
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Os crimes de fraude à licitação, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem econômica (cartel), organização criminosa, corrupção ativa e passiva são investigados | /Vinicius de Melo/Agência Brasília
Nesta terça-feira (25), o secretário de saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, foi preso preventivamente durante uma operação que apura supostas irregularidades na compra de testes para detecção do novo coronavírus.
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A operação Falso Negativo foi deflagrada pelo Ministério Público do DF e foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão. Além do secretário, Ricardo Tavares Mendes - ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF; Eduardo Hage Carmo - subsecretário de Vigilância à Saúde do DF; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego - secretário adjunto de Gestão em Saúde do DF; Jorge Antônio Chamon Júnior - diretor do Laboratório Central do DF e; Ramon Santana Lopes Azevedo - assessor especial da Secretaria de Saúde do DF estão entre os detidos.
Outros mandados estão sendo cumpridos na Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, onde estão as empresas fornecedoras dos testes.
Segundo os investigadores, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 18 milhões. As apurações são lideradas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Procuradoria-Geral de Justiça do MPDFT.
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Os crimes fraude à licitação, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem econômica (cartel), organização criminosa, corrupção ativa e passiva são investigados.
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