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Suzane Von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos próprios pais | Marcelo Goncalves/Sigmapress/Estadão
A série “Tremembé”, que estreia em 31 de outubro no Prime Video, mostra histórias do presídio paulista historicamente marcado por fugas e rivalidades. O complexo recebeu presas como Suzane von Richthofen e Anna Carolina Jatobá, e é retratado com base no livro do jornalista Ulisses Campbell.
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O presídio tem sua história marcada por curiosidades reveladas no livro “Tremembé – o presídio dos famosos”.
Entre esses fatos, alguns chamam a atenção, como o concurso de beleza realizado na unidade e o clube do livro conduzido por detentos.
Cela dos Espíritos
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Tendo como “médium-chefe” Luiza Motta, sentenciada por atropelar e matar um homem enquanto dirigia embriagada, o espaço ajudava mulheres condenadas por assassinato a fazer pedidos de perdão pelas vítimas.
Suzane von Richthofen, por exemplo, teria recebido uma carta psicografada da mãe falecida, expressando perdão.
Fuga pela escada de maracujá
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Uma das fugas mais inusitadas foi em 2007, quando Dominique Cristina Scharf, a “Dama do Cárcere”, escalou a muralha de seis metros usando os maracujazeiros que cresciam na unidade. Quebrou perna e braço ao saltar, mas conseguiu escapar temporariamente
Concurso de beleza
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) promove anualmente o concurso “Miss Primavera”, apelidado popularmente de “Miss Xilindró”, para eleger presas em diversas categorias como Simpatia, Plus Size e Garota Revelação.
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Em 2014, Sandra Ruiz, conhecida como Sandrão, venceu o título de Mister Tremembé.
Tráfico de crack
Durante o regime semiaberto, quando os presos têm algumas liberdades controladas, detentos criaram uma passagem no forro de um galpão para traficar crack. Compravam pedras a R$ 10 fora do presídio e revendiam a R$ 50 internamente. O esquema foi descoberto após denúncia de um usuário.
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Café literário
Idealizado por Gil Rugai, condenado por homicídio e estelionato, o “Café Literário” reunia presos para estimular a leitura e o debate. Entre as obras discutidas estavam A Divina Comédia, de Dante Alighieri, Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, e Saber Viver, de Cora Coralina.
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