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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira (2/7) das comemorações do 2 de Julho | Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta quarta-feira (2/7) das comemorações do 2 de Julho, em Salvador, e anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei que propõe incluir a data no calendário cívico oficial do Brasil como o “Dia Nacional da Consolidação da Independência”.
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A proposta reconhece a importância do episódio histórico ocorrido em 1823 na Bahia, quando tropas portuguesas foram definitivamente expulsas do território brasileiro.
Na noite de terça-feira (1º/7), a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) esclareceu que o texto enviado ao Congresso não transforma o 2 de Julho em feriado nacional, como chegou a ser divulgado pela Agência Brasil. A data continuará sendo feriado apenas no estado da Bahia.
A proposta não cria um novo feriado nacional.
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Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, Lula reforçou que o objetivo do projeto é valorizar o papel da Bahia na luta pela Independência e promover reflexão histórica sobre o tema.
Segundo o presidente, o país já tem feriados suficientes, e o reconhecimento simbólico da data é mais relevante do que criar um ponto facultativo.
"O reconhecimento é o que vai levar o povo brasileiro a fazer uma reflexão sobre o que foi o Dois de Julho aqui na Bahia, porque a maioria do povo no Brasil não sabe. Se fizer uma pesquisa, você vai saber que 90% não sabe o que aconteceu no 2 de julho", afirmou.
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Lula destacou ainda que muitas pessoas confundem o 2 de Julho com festas juninas, sem saber que se trata da data que consolidou a Independência do Brasil, um ano após o Grito do Ipiranga.
"Pensa que é uma festa junina, e não é. É uma festa que comemora a bravura do povo baiano e, sobretudo, de três mulheres que tiveram muita importância aqui na Bahia: Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica", disse o presidente.
Celebrado como feriado estadual na Bahia, o 2 de Julho representa a vitória dos baianos nas lutas contra as tropas lusitanas, encerrando a presença militar portuguesa no Brasil em 1823.
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Foram 17 meses de confrontos até a retirada definitiva dos soldados, quase um ano após a Proclamação da Independência por D. Pedro I, em 7 de setembro de 1822.
Com o projeto de lei, o governo federal busca valorizar a memória histórica da data como símbolo da resistência popular, da participação feminina e do protagonismo nordestino na formação do país. Esta é a quarta vez consecutiva que Lula participa das celebrações do 2 de Julho em Salvador.
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