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								Transporte de passageiros por hidrovias seria importante na Região | Rodrigo Montaldi/ Arquivo DL
Há pelo menos 10 anos se pensa que um sistema de transporte por hidrovias seria uma boa opção para a Baixada Santista.
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Todo ano ocorre um evento em que esse assunto é rediscutido na presença de inúmeros técnicos e autoridades, com direito a explanações audiovisuais, como ocorreu ano passado no 9º Seminário Hidrovia Já, na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos.
Mas, quando a última luz do evento se apaga, a realidade é outra. Procurados pela Reportagem, a Autoridade Portuária de Santos (APS) e o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista informam que ainda estão estudando uma forma de desenvolver retro áreas integradas por meio do sistema hidroviário, visando otimizar a movimentação de cargas, especialmente de importação e exportação, pelo Porto de Santos.
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POLIGONAL.
A APS diz que aposta na ampliação da Poligonal do Porto Organizado, de modo a incluir o complexo estuarino situado dentro dos limites dos municípios de São Vicente e Cubatão.
Assim, a maior parte dos trechos navegáveis da Baixada Santista, e com potencial de viabilizar o transporte hidroviário, tanto de cargas como de passageiros, poderia receber investimentos, além de pesquisas e projetos nesse sentido.
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A ampliação, ao incluir mais trechos navegáveis, dará o primeiro passo para viabilizar um sistema de transporte hidroviário metropolitano.
O presidente da APS, Anderson Pomini, incentivado pelo engenheiro Eduardo Lustoza, que foi diretor da APS, acredita neste potencial e lembra que a criação de uma rede de transporte hidroviário demandaria investimentos em dragagem e também na elevação das várias pontes que cortam o estuário com calado aéreo muito baixo.
CALADO.
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O calado aéreo baixo prejudica a passagem das barcaças com cargas e das embarcações de passageiros. Por isso, antes dos estudos e projetos, é preciso que a APS tenha competência legal sobre estes cursos de água navegáveis para aportar recursos com esta
finalidade.
A criação da Secretaria Nacional de Hidrovias, anunciada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, é vista pelo presidente da APS como um grande incentivo ao setor do transporte hidroviário, que tem imenso potencial em todo o País.
O Condesb, por sua vez, ressalta a importância do sistema hidroviário que, inclusive, consta no Plano Regional de Mobilidade Sustentável e Logística da Baixada Santista. O plano foi apresentado em março, com adesão de todos os prefeitos da região.
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2023.
Ano passado, no Seminário, foi revelada a importância de se promover a integração do modal hidroviário aos demais sistemas já existentes na região e no País.
Na ocasião, foi informado que importantes obras para viabilizar a proposta, com investimentos federais de R$ 4,1 bilhões, inclusos no novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), teriam sido programadas e serão realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
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INTEGRAÇÃO.
Segundo discutido no seminário do ano passado, a integração de um porto-indústria e a rede hidroviária é muito importante, mas seria necessário um cronograma de obras e de volume de empreendimentos no plano da autoridade portuária de Santos até 2030.
Os participantes revelaram que seria preciso a junção de planejamento, liderança forte e conhecimento técnico para tirar um projeto sólido e sustentável do papel.
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