Socorrista do Samu de Taboão da Serra morre vítima de coronavírus; amigos prestam homenagem

O médico Carlos Gusmão, de 56 anos, que atualmente trabalhava como socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Taboão da Serra, morreu na tarde da última quarta-feira (13) vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ele chegou a ficar internado durante mais de 15 dias, mas não resistiu. Funcionários do Samu de Taboão e Embu das Artes, cidade vizinha, promoveram um “sirenaço” em homenagem ao médico.

Carlos Gusmão era casado com a enfermeira Rejane Maia Gusmão, da UBS Salvador de Leone do município de Itapecerica da Serra, também na região sudoeste da Grande São Paulo.

Ele também trabalhou em unidades de saúde de Embu das Artes e em Itapecerica da Serra. Em Taboão, trabalhou durante anos no Antena, no Akira e atualmente estava no SAMU. Com grande experiência como emergencista, sempre foi muito querido por todos os colegas de trabalho.

O prefeito de Taboão da Serra Fernando Fernandes lamentou a morte do colega. “Meus sentimentos a família e amigos do médico Carlos Marcos Buarque de Gusmão. Marcos era médico socorrista e trabalhava em nosso SAMU, salvou e socorreu centenas e milhares de pessoas. Dr. Marcos estava internado no Hospital das Clínicas tentando vencer o Covid-19, não conseguiu. Mais um profissional vítima dessa pandemia”.

José Alberto Tarifa, ex-secretário de saúde de Taboão da Serra e Embu das Artes também prestou sua homenagem ao amigo. “O Dr. Carlos Gusmão não está mais entre nós. Quem conheceu o Dr. Gusmão sabe que ele era um cara do bem. Pessoas assim não deveriam nunca partir. Rendo a ele minhas homenagens e aos familiares meus sinceros sentimentos. Que nosso Pai possa confortar os corações de todos que sofrem nesse momento tão triste”.