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Capital paulista se sobressaiu na preservação e manejo sustentável das florestas urbanas | Divulgação
São Paulo foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como “Cidade Árvore do Mundo” (Tree City of the World) pelo quarto ano consecutivo.
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O título, concedido em março deste ano, destaca cidades que se sobressaem na preservação e manejo sustentável das florestas urbanas.
Para conceder o prêmio, a ONU avalia cinco critérios principais: políticas de arborização, orçamento dedicado à área e avaliação das árvores urbanas, entre outros.
Definir responsabilidade: a cidade deve ter uma estrutura formal, como um departamento municipal ou conselho, com responsabilidades claras para a gestão das árvores e florestas urbanas.
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Estabelecer legislação: é necessário ter leis e políticas de manejo que orientem funcionários, empresas contratadas e moradores sobre o plantio, cuidado e remoção de árvores em áreas públicas.
Manter inventário ou avaliação: a cidade precisa realizar levantamentos atualizados da população de árvores e da cobertura florestal para subsidiar planejamento e decisões.
Alocar recursos: deve haver orçamento anual exclusivo para implementar e gerenciar o plano de manejo de árvores.
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Celebrar conquistas: a cidade deve promover eventos anuais, como o Dia da Árvore, para conscientizar o público e reconhecer o trabalho de cidadãos e funcionários.
Desde 2021, São Paulo recebe o prêmio anualmente. Em suas ações de arborização urbana, a Prefeitura já plantou mais de 200 mil árvores.
PMAU - O Plano Municipal de Arborização Urbana é o plano estratégico da cidade para planejar, ampliar e cuidar da cobertura arbórea urbana.
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Elaborado entre 2019 e 2020 com participação técnica e social, o plano está alinhado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ele define três eixos: plantar, cuidar e integrar, contemplando manutenção, inclusão de espécies nativas, manejo ecológico e engajamento da comunidade.
Jardins de Chuva - Programa que instala áreas de infiltração de água da chuva em espaços urbanos para aumentar a permeabilidade do solo e reduzir alagamentos.
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Cada poço de infiltração tem cerca de um metro de profundidade e é composto por brita, solo, composto orgânico e camada de vegetação.
Além de melhorar a drenagem, os jardins valorizam a estética urbana, aumentam a biodiversidade e filtram poluentes antes que a água chegue à rede de escoamento ou córregos.
Vagas Verdes - Subprojeto dos Jardins de Chuva que transforma vagas de estacionamento em microambientes verdes. Esses espaços captam água da chuva e favorecem a absorção pelo solo, reduzindo alagamentos em vias públicas.
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Bosques Urbanos - Regulamentado pelo Decreto n.º 64.063/2025, o programa define bosques urbanos como áreas verdes destinadas à preservação da flora e fauna nativas, com manejo sustentável.
A prefeitura anunciou a criação de dezenas de bosques até 2028, priorizando locais com baixa cobertura vegetal ou descarte irregular, incluindo plantio de espécies nativas, recuperação ecológica e valorização ambiental.
Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, liderou o ranking de arborização entre as capitais brasileiras e, em 2025, recebeu o prêmio Tree City of the World pelo sexto ano consecutivo.
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