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Placa para tentar evitar pichações em uma obra de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo | Bruno Hoffmann
A cidade de São Paulo vive uma invasão de placas para tentar evitar pichações em casas e edifícios da Capital. Invariavelmente, os textos começam com “Srs. pixadores” (em geral com "x", como o termo é usado popularmente), e depois indicam que o proprietário do local faz doações para entidades assistenciais em troca de não receber inscrições com spray nos muros.
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Há até placas já prontas em plataformas de vendas online. Pelo Mercado Livre, uma delas é vendida a R$ 42, com o texto aos “srs. pichadores”: “O dinheiro gasto com a manutenção destes muros é doado mensalmente para instituição de caridade. Contribua você também mantendo-os limpos. Os recibos estão à disposição".
O fenômeno das pichações na Capital começou a se popularizar na década de 1990, quando grupos focados na ação passaram a pipocar principalmente nas periferias da Capital.
Desde então, há uma discussão entre pichação ser arte marginal ou meramente algo que enfeia a cidade e deve ser repreendido com firmeza pelas autoridades.
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A pichação é considerada como crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano.
Ao assumir o cargo de prefeito de São Paulo, em 2017, João Doria (então no PSDB) iniciou uma batalha contra os pichadores da Capital, e tachou todos como “bandidos”.
"A prefeitura não vai ter tolerância com pichador. Não há diálogo com contraventor. Todo pichador é bandido", afirmou em entrevista à rádio CBN.
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As ações de Doria contra muros pichados e grafitados, porém, deixaram regiões com aparência mais cinza, o que gerou uma série de críticas contra o então tucano.
Doria também sancionou uma lei que que prevê uma multa de até R$ 5 mil a quer for flagrado pichando na Capital.
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