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Supermecados Dia anunciou que decidiu fechar 343 lojas de um total de 587 e 3 centros de distribuição no Brasil | Divulgação/Dia
O grupo espanhol de supermecados Dia anunciou que decidiu fechar 343 lojas de um total de 587 e 3 centros de distribuição no Brasil - permanecendo apenas as lojas de São Paulo. O grupo está presente no Brasil há quase 23 anos. O anúncio foi realizado na última semana e repercurte na internet e no mundo empresarial
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Ainda não há data marcada para o fechamento das lojas.
A empresa afirmou que a medida ocorre após os constantes resultados negativos que a subsidiária brasileira vem apresentando, e reafirmou sua intenção em focar nos seus principais mercados.
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No ano passado, o grupo obteve um prejuízo de R$ 830 milhões no País.
Em comunicado assinado pelo diretor financeiro Guillaume Marie Didier, a companhia aponta que as lojas a serem fechadas são de "baixo desempenho", e que após esses fechamentos, vai analisar alternativas para o resto dos negócios no Brasil.
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Em um comunicado enviado à imprensa, o grupo Dia disse que estava ajustando o número de lojas para focar na região de São Paulo, onde concentra sua operção e onde continuará operando 244 unidades.
No Brasil, a rede enfrenta a concorrência da rede Oxxo, de origem mexicana, que se expandiu muito nos últimos anos no País, relatam especialistas, com preços competitivos.
No Brasil, há uma joint venture (associação econômica) entre Femsa Comércio e Raízen Combustíveis que abre praticamente uma loja por dia, chegando perto de 400 no final do ano passado, com meta de chegar a 5 mil nos próximos anos. Tem 21 mil lojas em países como México, Chile, Colômbia e Peru.
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O Dia afirmou que a medida possibilitará destinar recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o grupo na Espanha e na Argentina, "onde atualmente a companhia conseguiu uma posição relevante com uma estratégia focada na distribuição alimentar de proximidade".
Em agosto do ano passado, a rede anunciou sua saída de Portugal, onde vendeu seus quase 500 supermercados para se concentrar em seus mercados principais, além de reiterar seu compromisso com desinvestimentos para reduzir seu consumo financeiro líquido.
Em feveireiro, a rede reduziu para 30 milhões de euros o seu prejuízo líquido anual, que em 2022 ficou registrado em 124 milhões de euros. O texto conta com informações do ''G1'' e ''O Globo''.
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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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