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Cotidiano

Supremo teme enxurrada de ações

Os ministros do STF temem que uma eventual demissão do ministro da Saúde provoque uma enxurrada de processos e traga a Corte para o centro da crise

08/04/2020 às 01:00  atualizado em 08/04/2020 às 09:46

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Os ministros do STF vêm dando sinais públicos de que não hesitarão em impor limites às ações de Bolsonaro

Os ministros do STF vêm dando sinais públicos de que não hesitarão em impor limites às ações de Bolsonaro | Valter Campanato/Agência Brasil

Integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) temem que uma eventual demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, provoque uma enxurrada de processos e traga a Corte para o centro da crise. A previsão de ministros é que uma possível troca de diretriz no ministério no combate ao coronavírus leve entidades de classe, partidos políticos, governos estaduais e municipais ao tribunal para garantir a adoção de medidas técnicas no enfrentamento à pandemia.

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Em crise pública com Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro, que discorda do rigor das medidas defendidas pelo seu ministro, avalia demiti-lo, mas tem sido pressionado por aliados a não fazê-lo.

A flexibilização do isolamento social na contramão das recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), caso ocorra, por exemplo, deve ser questionada no tribunal e obrigaria o Supremo a intervir, o que desgastaria a relação entre os poderes, segundo avaliação de ministros.

O mesmo pode ocorrer com o avanço da hidroxicloroquina como arma do governo no combate à doença antes das comprovações científicas devidas. Mandetta vem adotando um discurso de cautela ao uso do medicamento, enquanto Bolsonaro defende sua utilização. No desejo de trocar o ministro, presidente tem buscado nos bastidores um nome que se alinhe ao seu pensamento pró-hidroxicloroquina. Os ministros do STF vêm dando sinais públicos de que não hesitarão em impor limites às ações de Bolsonaro, e a saída de Mandetta poderia deixar isso mais claro.

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