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Cotidiano

SUS deve receber vacina 100% brasileira contra covid em 2026

Imunizante SpiN-TEC, desenvolvido pela UFMG, está em fase final de testes e aguarda validação da Anvisa

Maria Eduarda Guimarães

16/10/2025 às 18:20

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Segundo a ministra, a SpiN-TEC já está na fase final de testes clínicos

Segundo a ministra, a SpiN-TEC já está na fase final de testes clínicos | Tony Winston/MS

A primeira vacina contra a covid-19 produzida integralmente no Brasil deve estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do primeiro semestre de 2026.

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O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16/10) pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Batizada de SpiN-TEC, a vacina é resultado de uma parceria entre o Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O desenvolvimento do imunizante contou com R$ 140 milhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por meio da iniciativa RedeVírus.

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Produção nacional

Segundo a ministra, a SpiN-TEC já está na fase final de testes clínicos. No início de outubro, foi publicado o primeiro artigo científico com resultados que atestam a segurança da vacina. “Já vamos dar entrada na Anvisa para poder fazer a validação”, afirmou Luciana.

A fabricação do imunizante também será totalmente nacional. A biofarmacêutica Libbs, com sede em São Paulo, será responsável pela produção do IFA (insumo farmacêutico ativo). O envase ficará a cargo de uma empresa de Minas Gerais, ainda não divulgada. “É um orgulho nacional”, declarou a ministra.

Avanço científico brasileiro

A SpiN-TEC é considerada um marco para a ciência brasileira, por reunir pesquisa, desenvolvimento e produção dentro do País. Desde os primeiros ensaios pré-clínicos até os testes em humanos, o projeto vem sendo conduzido com recursos públicos e estrutura nacional, sem depender de licenças internacionais.

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A expectativa é que, após a validação da Anvisa, a vacina possa ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), fortalecendo a autonomia do Brasil na resposta a pandemias e emergências sanitárias futuras.

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