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Laudo de uma das vítima indicou morte por overdose, com 4 gramas de álcool por mililitro de sangue - o que corresponde a 16 doses de cachaça, além de 1,5 grama de cocaína
11/12/2019 às 01:00 atualizado em 11/12/2019 às 11:54
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O homem acusado de dar uma bebida adulterada com cocaína para moradores de rua em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, passou por uma avaliação psiquiátrica, que recomendou que ele "permaneça recolhido em cárcere privado, em manicômio judicial". Vinícius Salles Cardoso foi indiciado na segunda-feira (9), pela morte de quatro homens na Praça Central de Barueri. As informações são do "G1". O caso ainda é investigado.
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As vítimas tiveram overdose causada pela mistura de bebida e cocaína. O indiciamento dele foi por homicídio culposo - quando não há intenção de matar e por três lesões corporais graves.
Vinícius passou os últimos 22 dias na Cadeia Pública de Carapicuíba. Na tarde de segunda, ele foi levado para a Delegacia Central de Barueri.
Na última sexta-feira (6), a perícia da Polícia Técnico-Científica apontou que a bebida era uma mistura de álcool e cocaína e o laudo necroscópico de uma das vítimas, Marlon Gonçalves, indicou morte por overdose, com 4 gramas de álcool por mililitro de sangue - o que correspondia a 16 doses de cachaça, além de 1,5 grama de cocaína.
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A defesa de Vinícius vai pedir à Justiça a revogação da prisão temporária. Se o pedido for aceito, ele terá de sair da cadeia e ir direto para uma clínica de recuperação para dependentes de drogas e de álcool.
Os testes psiquiátricos de Vinícius foram feitos no Hospital Municipal de Barueri e mostraram que ele pode "adotar comportamento cruel e colocar a sociedade em risco."
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