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Cotidiano

Tarcísio pede desculpas em vídeo após fala sobre Coca-Cola viralizar; assista

Governador disse que 'tentou descontrair', mas reconheceu erro diante das mortes confirmadas

Thacio Mello

08/10/2025 às 12:57

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Governador admitiu que brincadeira foi 'inadequada' diante da gravidade da situação

Governador admitiu que brincadeira foi 'inadequada' diante da gravidade da situação | João Valerio/Governo do Estado

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu desculpas nas redes sociais em um vídeo divulgado nesta terça-feira (7/10).

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A retratação veio após ele afirmar, durante uma coletiva de imprensa, que só se preocuparia se falsificassem o refrigerante Coca-Cola, em tom de brincadeira, ao comentar a crise envolvendo bebidas alcoólicas contaminadas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Tarcísio veio a público se retratar. Na gravação, o governador lista as ações que tomou para lidar com a crise. Ele também aproveita o vídeo para pedir perdão às famílias afetadas, especialmente aquelas que perderam entes queridos em decorrência da intoxicação por metanol. 

“Acabei fazendo uma brincadeira para descontrair a coletiva que foi muito mal interpretada e que, de fato, não cabia naquele momento, diante da gravidade do que vem ocorrendo”, afirmou o governador.

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A declaração foi motivada pelos casos de contaminação por metanol em bebidas alcoólicas. A fala ocorreu enquanto o governador comentava a mobilização de empresas do setor em uma força-tarefa contra a falsificação das bebidas, na segunda-feira (6/10).

A fala gerou críticas nas redes sociais. Muitos usuários consideraram a declaração um sinal de insensibilidade por parte de Tarcísio diante da situação das vítimas.

Conforme o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado registra três mortes e 18 casos confirmados de contaminação por metanol, três a mais do que o levantamento anterior.

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Ao todo, foram notificados 176 casos, dos quais 158 seguem em investigação, incluindo sete óbitos sob análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 foram recentemente incluídas nas investigações.

Nesta segunda, a polícia encontrou cerca de 103 mil garrafas vazias de destilados e outras seis mil cheias, sem comprovação de origem, em um galpão clandestino na zona leste de São Paulo.

Os vasilhames foram localizados durante uma ação da Polícia Federal (PF), que investiga a origem das bebidas adulteradas com metanol. Desde o início das diligências, a operação resultou na apreensão de 16 mil garrafas adulteradas e na prisão de 20 pessoas.

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