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Recurso será disponibilizado para Windows e macOS e vem desativado por padrão | Divulgação
No início de 2026, o Teams, aplicativo de colaboração da Microsoft, terá um recurso que identifica automaticamente em qual prédio ou unidade um funcionário está trabalhando sempre que conectado ao Wi-Fi corporativo.
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A novidade, anunciada no Microsoft 365 Roadmap, promete facilitar a colaboração em grandes escritórios, mas levanta preocupações sobre privacidade e monitoramento excessivo no ambiente híbrido.
A Microsoft anunciou em fevereiro o encerramento dos serviços do Skype, plataforma de chamadas pela internet fundada em 2003 e comprada pela empresa em 2011.
O recurso será disponibilizado para Windows e macOS e vem desativado por padrão. Administradores decidirão se ele será ativado, e as empresas poderão exigir opt-in dos funcionários.
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Tecnicamente, o Teams vai usar dados da conexão Wi-Fi, como SSID e metadados, para atualizar automaticamente o campo “local de trabalho”, hoje preenchido manualmente.
Segundo a Microsoft, a automação facilita a colaboração, mostrando rapidamente onde cada pessoa se encontra.
Apesar da promessa de eficiência, a recepção pode ser controversa. Sites especializados destacam ganhos de produtividade, mas especialistas em privacidade e trabalhadores alertam que a ferramenta pode reforçar vigilância disfarçada, impactando avaliações de desempenho e aumentando a pressão sobre quem atua remotamente.
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“Ao trabalhar 100% remoto, engajamento nasce de rituais que reforcem pertencimento e propósito, não de monitoramento constante”, comenta Andre Purri, CEO da HRtech Alymente.
Ele reforça a importância de benefícios que apoiem a rotina remota, como auxílio home office, programas de bem-estar e horários flexíveis, mostrando confiança no profissional.
O Teams coloca no centro da discussão a linha tênue entre gestão eficiente e controle excessivo. Com milhões de usuários, a ferramenta evidencia uma tendência global: tecnologias que, sob a justificativa de produtividade, podem remodelar relações de confiança dentro das organizações.
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O efeito final dependerá mais da cultura e das escolhas de cada empresa do que da tecnologia em si.
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