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Cotidiano

'Tubarão Fantasma' surge para fortalecer Marinha da Austrália no Pacífico

Com investimento de 1,1 bilhão de dólares, cerca de R$ 5,95 bilhões, veículo foi projetado pela Anduril Australia para missões de inteligência, vigilância e ataque

Thacio Mello

12/09/2025 às 15:20  atualizado em 12/09/2025 às 16:17

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Veículo subaquático pode operar por longos períodos submersos

Veículo subaquático pode operar por longos períodos submersos | Reprodução/YouTube

A Austrália anunciou o desenvolvimento do “Ghost Shark” (em tradução livre, “Tubarão Fantasma”), um drone submarino autônomo que deverá entrar em operação em janeiro de 2026, como parte do pacto de segurança AUKUS com os Estados Unidos e o Reino Unido.

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Projetado por de 1,1 bilhão de dólares, o Tubarão Fantasma, mira inteligência e poder militar |Divulgação/Marinha Real da Austrália
Projetado por de 1,1 bilhão de dólares, o Tubarão Fantasma, mira inteligência e poder militar |Divulgação/Marinha Real da Austrália
Drone subaquático atua em inteligência e ataque |Divulgação/Marinha Real da Austrália
Drone subaquático atua em inteligência e ataque |Divulgação/Marinha Real da Austrália
Veículo subaquático opera em missões sem risco humano |Divulgação/Marinha Real da Austrália
Veículo subaquático opera em missões sem risco humano |Divulgação/Marinha Real da Austrália

O pacto prevê reforço da capacidade submarina e transferência de tecnologia de propulsão nuclear, além de apoio tecnológico e militar. O drone foi projetado para enfrentar a crescente pressão estratégica da China e da Rússia no Pacífico.

Com investimento de 1,1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,95 bilhões), o veículo foi projetado pela Anduril Australia para missões de inteligência, vigilância e ataque. 

Projetado para missões de inteligência, vigilância, reconhecimento e ataque sem risco humano, o veículo subaquático pode operar por longos períodos submersos. Ele pode ser lançado tanto da costa quanto de navios de guerra.

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Estímulo ao projeto

As autoridades australianas monitoraram embarcações chinesas navegando em suas águas e registraram incidentes, como o disparo de sinalizadores próximos a uma aeronave militar australiana.

Além disso, em agosto, quatro navios chineses realizaram exercícios navais com a Rússia no Mar do Japão.

Devido às tensões recentes, o ministro da Defesa, Richard Marles, disse que o país está tomando medidas para dissuadir conflitos e garantir a paz. Ele também destacou que as preocupações com a proteção nacional existem desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

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Marles afirma que a Austrália está em um cenário estratégico cada vez mais ameaçador pelas ações recentes.

Impacto econômico

O projeto também terá efeitos econômicos e industriais, já que a Anduril Australia abrirá uma unidade local para fabricar, manter e desenvolver os drones, com previsão de criar 150 empregos diretos e manutenção de cerca de 120 empregos já existentes, segundo anúncio oficial do governo australiano.

Também faz parte do plano a participação de mais de 40 empresas na cadeia de suprimentos, o que poderá gerar aproximadamente 600 empregos adicionais. 

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A iniciativa soma-se a outros investimentos militares, como a aquisição de navios de guerra e o desenvolvimento de submarinos de propulsão nuclear até 2030, alinhados ao pacto AUKUS.

Segundo Marles, essas iniciativas representam a aquisição de armas de ponta e sistemas de combate necessários à Austrália, sendo fundamentais para reforçar a segurança regional diante da aproximação militar entre Moscou e Pequim.

Aquisição de drone no Brasil

A Prefeitura de Diadema comprou um drone de R$ 365 mil para combater bailes funks. Adquirido em julho, ele integra a Guarda Civil Municipal da cidade e pode carregar até 24 bombas de gás lacrimogêneo.

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