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Quebra da lógica política que alternava o poder entre as oligarquias de SP e de MG foi o estopim do descontentamento paulista | Gilberto Marques/Governo do Estado de SP
A TV Alesp, da Assembleia Legislativa de São Paulo, lançará neste 9 de julho um documentário sobre os bastidores da Revolução Constitucionalista de 1932, considerado o maior movimento armado do século 20 no Brasil.
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Produzido com base em entrevistas exclusivas e imagens de arquivo, o filme apresenta um panorama sobre os motivos por que parte dos paulistas pegou em armas contra o governo provisório de Getúlio Vargas.
O documentário inicia com uma análise do fim da chamada “Política do Café com Leite”, em 1930, quando Vargas ascende ao poder, dissolvendo a Constituição e centralizando o Poder Federal.
A quebra da lógica política que alternava o poder entre as oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais foi o estopim do descontentamento paulista.
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Segundo a Alesp, é simplista dizer que a revolução foi um levante apenas das elites cafeeira, já que teria recebido forte mobilização popular.
“Comerciantes, trabalhadores, estudantes e até adolescentes mentiram a idade para se alistar. Mulheres atuaram na retaguarda e na linha de frente, como é o caso simbólico de Maria Soldado, homenageada no Obelisco do Ibirapuera”, anunciou a assembleia paulista.
Ainda conforme a Alesp, “o documentário deixa claro que a derrota militar abriu caminho para a vitória política”.
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“Em 1934, o país voltaria a ter uma nova Constituição, com avanços como o voto secreto e o sufrágio feminino. O 9 de Julho não é só um feriado, mas um marco na luta por direitos civis e Estado de Direito”, completou a Casa.
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