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Preta Gil morreu em julho, aos 50 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer de intestino | Reprodução/Instagram
As cinzas de Preta Gil foram transformadas em diamantes que começaram a ser entregues a familiares e amigos próximos nos últimos dias.
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A iniciativa cumpre um desejo manifestado pela própria cantora, que se encantou com a possibilidade de produzir pedras preciosas a partir de carbono humano.
O presente pegou muitos de surpresa, já que ninguém imaginava o gesto inesperado de Preta ao deixar um pedido tão específico e simbólico para depois de sua partida.
Preta Gil morreu em julho, aos 50 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer de intestino. A cantora deixou um filho, Francisco Gadelha Gil Moreira Müller de Sá, 30, também conhecido como Fran, que também é músico.
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Parte das cinzas foi enviada a um laboratório em São Paulo, responsável por produzir 12 diamantes/Reprodução/TV GloboOs primeiros a receber as peças foram integrantes do grupo de amigos que, anos atrás, tatuou um diamante no dedo como símbolo de união. Preta, Duh Marinho, Gominho e outras duas amigas se autodenominavam “Diamonds”. Agora, o símbolo ganhou novo significado.
Ao abrir a caixa com o diamante, Marinho se emocionou: “Ai, meu Deus, que coisa linda.”
Gominho, que também recebeu uma das pedras, lembrou da personalidade forte da cantora:
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“Ela era um diamante bruto. Se lapidava quando queria, do jeito dela. Isso foi o que mais aprendi com ela: não se deixar lapidar.”
Para os amigos, o diamante eterniza a relação com a cantora. “É igual a Preta. Não quebra. Ninguém destrói”, disse Gominho.
Além dos amigos, a neta Sol de Maria e a mãe da artista, Sandra Gadelha, também serão presenteadas. Cada diamante inclui um número de certificação gravado a laser, que é visível apenas com lupa de grande ampliação, acompanhado do nome de Preta.
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Parte das cinzas foi enviada a um laboratório em São Paulo, responsável por produzir 12 diamantes destinados aos amigos. Outra foi para um laboratório em Curitiba, que fabricou a peça destinada à família Gil. No caso da família, toda a produção foi feita no Brasil.
O processo replica, em laboratório, as condições extremas de pressão e temperatura da crosta terrestre. O carbono é isolado das cinzas por queima controlada, transformado em grafite e submetido a temperaturas que chegam a 3.000 °C e a uma pressão comparada ao “peso do Monte Everest sobre a ponta de uma agulha”.
Em cerca de 60 horas, se forma o diamante bruto, que depois é lapidado e polido. Os valores variam conforme a dimensão das pedras, com preços a partir de R$ 3,8 mil.
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