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Cotidiano

Um em cada sete jovens sofre com transtorno mental ligado às redes, diz pesquisa

Fundação KidsRights alerta para uso problemático que interfere na rotina diária dos adolescentes

Hebert Dabanovich

27/10/2025 às 15:05  atualizado em 27/10/2025 às 15:19

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Edição de 2025 identificou uma relação direta entre o uso excessivo das redes sociais e a piora dos indicadores de saúde mental

Edição de 2025 identificou uma relação direta entre o uso excessivo das redes sociais e a piora dos indicadores de saúde mental | Foto: Reprodução/Freepik

A saúde mental de crianças e adolescentes em todo o mundo atingiu um ponto crítico, segundo relatório divulgado em junho pela organização KidsRights.

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O documento associa o aumento dos casos a um aumento acelerado do uso das redes sociais.

De acordo com pesquisas realizadas pela fundação sediada em Amsterdã, em parceria com a Universidade Erasmus de Roterdã, um em cada sete jovens entre 10 e 19 anos apresenta algum tipo de transtorno relacionado à saúde mental.

Marc Dullaert, fundador e presidente da KidsRights, afirmou em comunicado que o levantamento serve como alerta global.

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Segundo ele, o uso intenso das plataformas digitais tem agravado os problemas entre crianças e adolescentes, com foco no engajamento em detrimento da segurança.

O Índice KidsRights é publicado anualmente e avalia o compromisso de 194 países com os direitos da criança, além das ações adotadas para fortalecê-los.

Uso excessivo e piora na saúde

A edição de 2025 identificou uma relação direta entre o uso excessivo das redes sociais e a piora dos indicadores de saúde mental. O relatório define como uso “problemático” o comportamento de dependência que interfere nas atividades cotidianas dos jovens.

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O estudo também destaca uma ligação entre o consumo exagerado de conteúdo online e as tentativas de suicídio.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) citados no relatório indicam que a taxa global de suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos é de seis mortes por 100 mil.

A KidsRights, no entanto, alerta que medidas restritivas extremas, como a proposta da Austrália de impedir o acesso de menores de 16 anos às redes sociais, não representam a melhor solução.

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Segundo a entidade, proibições desse tipo podem violar direitos civis e políticos, incluindo o direito à informação.

O relatório recomenda políticas mais amplas, que garantam o uso seguro das plataformas e promovam o acesso a conteúdos educativos, sem incentivar o isolamento digital.

O documento ainda ressalta que os avanços tecnológicos recentes criaram novas oportunidades de aprendizado e comunicação, mas também aumentaram a exposição de jovens à violência psicológica, sexual e de gênero, além do bullying e da desinformação.

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