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Tuvalu pode desaparecer literalmente do mapa nas próximas décadas | Google Maps
Quase um terço da população de Tuvalu, um pequeno país insular no Pacífico, já pediu um visto de asilo climático para a Austrália.
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A nação corre o risco de ser engolida pelo mar nas próximas décadas, por causa das mudanças climáticas.
A Austrália se comprometeu a conceder 280 vistos para cidadãos tuvaluanos por ano. O acordo, firmado em 2023, foi o primeiro asilo climático do mundo, e entrou em vigor em agosto de 2024.
Nesse quase um ano, um terço de seus 10.643 habitantes já se candidatou ao documento que permitirá o exílio até 27 de junho.
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As permissões para se mudar para a Austrália são dadas a partir de uma espécie de sorteio. A inscrição custa 25 dólares, e segue até esta sexta-feira (18/7).
Até agora, dois dos nove atóis, as ilhas de recife de corais, de Tuvalu já submergiram. O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas estima que, até 2050, pelo menos metade da capital Funafuti será engolida por maremotos.
Até 2100, 95% de todo o país estará debaixo de ondas de tamanho regular.
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Os cidadãos já sofrem com a mudança. Entre janeiro e março de cada ano, o país sofre com as "marés do rei", que causam enchentes severas e inundam casas e comércios.
Para retardar a tragédia próxima, as autoridades locais tentam transportar areia do meio do oceano para construir 3,6 km² de área protegida em Funafuti —o arquipélago tinha originalmente cerca e 25,9 km².
O projeto é financiado majoritariamente pelo Fundo Verde para o Clima da ONU.
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