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Cotidiano

Vacinação baixa e SRAG em alta colocam sistema de saúde em alerta

Segundo a Fiocruz, 72,5% das mortes por SRAG no País estão associadas ao vírus Influenza A

Thacio Mello

02/06/2025 às 20:45

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 Em São Paulo, somente três em cada dez pessoas se vacinaram contra a gripe

Em São Paulo, somente três em cada dez pessoas se vacinaram contra a gripe | Divulgação

Com a baixa adesão à vacinação contra a gripe, o estado de São Paulo enfrenta um aumento na lotação dos hospitais devido ao crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

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Segundo a Fiocruz, 72,5% das mortes por SRAG no País estão associadas ao vírus Influenza A. A incidência da síndrome é classificada entre moderada e muito alta em jovens, adultos e idosos.

Os casos de SRAG estão em alta em mais de 20 estados do País. Em São Paulo, somente três em cada dez pessoas se vacinaram contra a gripe. Devido a isso, a prefeitura da capital paulista ampliou a cobertura vacinal.

Em meio ao avanço da SRAG, hospitais em diferentes regiões do Brasil enfrentam superlotação.

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Em Jundiaí, no interior de São Paulo, o Hospital São Vicente de Paulo, que tem 242 leitos, opera com uma taxa de ocupação 32% acima da capacidade, atendendo 321 pacientes, conforme informações do Bom Dia Brasil, da TV Globo.

Um dos relatos recebidos pelo telejornal contou que um idoso de 74 anos precisou esperar 11 horas para ser atendido. Segundo a prefeitura do município, a superlotação ocorre porque cidades vizinhas estão encaminhando seus pacientes para Jundiaí.

Além do Hospital São Vicente, o Hospital Universitário também está lotado, até a maternidade é usada para atender à demanda.

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A prefeitura de Jundiaí se reuniu, no fim da semana passada, com representantes de cinco municípios que mandam pacientes para a cidade. Durante o encontro, ficou claro que cada prefeitura vai precisar assumir a responsabilidade pelo atendimento da sua população.

O que mais preocupa é a baixa adesão à vacina: em Jundiaí, só 38% do público-alvo tomou a dose contra a gripe.

Outro estado

No Maranhão, por exemplo, a situação também é preocupante. Em São Luís, os casos de SRAG estão em alta. Entre os dias 27 e 30 de maio, o número de registros saltou de 1.303 para 1.680, aumento expressivo em somente três dias.

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A baixa cobertura vacinal entre o público prioritário agrava o cenário. Menos de 30% dessa população foi imunizada, o que levou três cidades maranhenses a suspenderem as aulas como medida de prevenção.

O estado já contabiliza 89 mortes por SRAG em 2024. Para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, um hospital de campanha foi inaugurado no último fim de semana. No primeiro dia de funcionamento, 160 pessoas foram atendidas.

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