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Ex-advogado de Lula tomou posse no STF cercado de convidados, que perguntavam quem o presidente indicará para a próxima vaga
04/08/2023 às 05:18 atualizado em 04/08/2023 às 09:13
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As imagens demonstram a felicidade de Lula com a posse do amigo Zanin | Ricardo Stuckert/PR
A posse de Cristiano de Almeida Zanin como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um evento concorrido e breve. Bastante prestigiado e parabenizado, Zanin cumpriu o protocolo. Depois de conduzido pelo decano, ministro Gilmar Mendes, e pelo último empossado, ministro André Mendonça, ao púlpito do Plenário, o novo ministro fez o juramento e tomou seu assento na tribuna da Corte. A presidente da Casa, ministra Rosa Weber, ousou quebrar o costume para dar as boas vindas a Zanin.
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“Desejando muita felicidade no exercício da jurisdição constitucional. Estou convicta de que Vossa Excelência, com sua cultura jurídica, preparo técnico, experiência e extrema lhaneza, enriquecerá sobremodo esse colegiado”, disse Rosa. A substituição dela, que daqui a oito semanas se aposenta compulsoriamente, foi o assunto entre os convidados.
É a próxima indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte. Muitos são os nomes na bolsa de apostas, mas parece consenso de que será a primeira dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, quem baterá o martelo.
O casal presidencial esteve entre os ilustres convidados. Lula não fez declarações oficiais, mas na saída, disse à imprensa “tô feliz!”, referindo-se a posse do amigo Zanin. Entre outras autoridades, destaque para os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), os ministros de estado Jorge Messias (PT), advogado geral da União, e Flávio Dino (PSD), da Justiça, vários parlamentares e os dos demais ministros da Corte. Ricardo Lewandowisk, ministro que cedeu a vaga a Zanin, também foi prestigiar o mais novo membro do STF.
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Mulheres devem estar na preferência para ocupar a vaga de Rosa Weber. Na Justiça, há quadros mais do que competentes para tanto, e não há por que desrespeitar a diversidade de gênero e de raça, segundo avaliação. No passado, Lula teve esse olhar com a indicação do ex-ministro Joaquim Barbosa, o primeiro ministro negro do Supremo. Há rumores de que o nome não está entre os cotados na Capital Federal, mas o que se sabe é que Janja está na defesa por um nome feminino. A primeira dama tem sido protagonista em episódios semelhantes, vide o caso da ministra do Esporte, Ana Moser, que não deve deixar a pasta.
Mais cedo, na Praça dos Três Poderes, outra posse, ainda mais concorrida, foi a de Celso Sabino (PP-PA) como ministro do Turismo. O evento ficou lotado com os mais diversos parlamentares e partidários, e consagrou a entrada do Centrão no governo Lula. Mas os ânimos estão acirrados. É que o presidente da República vem postergando a minirreforma ministerial, o que tem desagradado a Arthur Lira, gerando muito boato, e também desagradando a própria base aliada.
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