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Em novembro, o resultado foi puxado pelo comércio, que abriu 1.716 vagas, seguido pelos serviços, com 295 | /THIAGO NEME/GAZETA DE S.PAULO
As contratações feitas no comércio para atender ao aumento da demanda no final do ano impulsionaram o mercado de trabalho com carteira assinada do ABC em novembro.
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Em novembro foram criadas 405 vagas formais na região do ABC, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.
Trata-se do quinto saldo positivo (mais contratações do que demissões) consecutivo nos sete municípios, mas o pior desempenho para o mês desde os 38 empregos extintos em novembro de 2016.
No acumulado do ano, o ABC somou 9.348 postos de trabalho criados, saldo 31,8% inferior ao apurado no mesmo período de 2018 (13.710). Em 12 meses, o resultado é positivo em 4.477 ocupações.
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O ABC deve encerrar 2019 com saldo positivo de empregos. Porém, o acumulado tende a cair quando forem contabilizados os dados de dezembro - que, historicamente, é um mês de demissões, porque as empresas dispensam os funcionários temporários contratados para o final do ano.
Em novembro, o resultado foi puxado pelo comércio, que abriu 1.716 vagas, seguido pelos serviços, com 295. Ambos foram suficientes para com¬pensar o fechamento de postos formais na indústria (1.210) e na construção civil (367).
No sentido contrário, a indústria eliminou 1.210 empregos em novembro, em um mês historicamente marcado por demissões no setor. Paralelamente, o parque fabril da região segue afetado pelo fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo - a unidade encerrou as atividades em outubro - e pela crise na Argentina, principal parceiro comercial do ABC. Outra atividade que reduziu o estoque de empregos na região em novembro foi a construção civil, com o fechamento de 367 vagas.
*Com informações do Diário Regional
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